2021

Oceano, Lusofonia e Educação Ambiental: caminhos de esperança para uma transformação socioecológica na CPLP

A Rede Lusófona de Educação Ambiental (Redeluso) foi fundada no ano de 2005, em Portugal, durante as jornadas da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA). Em 2006 alguns de seus membros se reuniram pela primeira vez de forma presencial em Joinville, Brasil, durante o V Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental. Neste evento, decidimos realizar congressos periódicos, que teve a cronologia:


2007 – Santiago de Compostela, Galícia
2013 – Cuiabá, MT, Brasil
2015 – Torreira, Murtosa, Portugal
2017 – Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe
2019 - Arquipélago de Bijagos, Guiné-Bissau
2021 - Ilha San Vicente, Cabo Verde


O programa do VI Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa dá continuidade à metodologia dos congressos anteriores, contribuindo para a formulação de políticas públicas que ajudem ao fortalecimento da educação ambiental nos países Lusófonos e Galiza..


Este espaço tem como objetivos específicos:


• Fortalecer processos conjuntos de investigação, formação e informação, no campo da Educação Ambiental, contribuindo para o debate sobre o futuro do planeta. Isto representa um convite aos participantes para articularem suas identidades perante os desafios da Educação Ambiental nos países Lusófonos e Galiza;
• Melhorar a produção científica em português, valorizando as iniciativas de revistas periódicas e outros meios de divulgação sobre Educação Ambiental;
• Promover a comunicação científica sobre a Educação Ambiental por meio da comunicação educativa, como os materiais pedagógicos e os diversos sistemas digitais, como blogs, sites, redes escolares e listas de discussão;
• Construir um processo de aprendizagens permanente que favoreça a identidade lusófona na estrutura filosófica de Educação Ambiental.


A estrutura do congresso foi idealizada com base nas sugestões e contributos resultantes do processo participativo na REDELUSO. Abaixo estão algumas das contribuições feitas neste último congresso.

2020

Educação ambiental para o sistema educativo

A educação ambiental sempre esteve mais ou menos ligada aos sistemas educacionais formais de diferentes países; ora, reconhecida nas Leis da Educação, ora como uma prática crítica e comprometida por parte dos professores. O ano de 2020 foi o ano da Covid-19, uma pandemia global que mudou o dia a dia e atingiu as pessoas e países com menos recursos de forma mais violenta; esta pandemia fez com que os alunos ficassem confinados em suas casas e, assim, perdessem o contato com seus colegas, com a comunidade educacional, mas também com seu ambiente imediato.
Do colapso à esperança, das perspectivas simplistas à complexidade, do voluntarismo à regulação social e institucional, dos problemas às soluções, das salas de aula ao ambiente imediato... A educação ambiental é mais uma vez uma estratégia de formação e ação educativa para sociedades comprometidas, crítico, solidário e justo.
Por fim, coletamos o manifesto apresentado no Dia da Terra, 22 de abril de 2020, um chamado à atenção planetário no palco marcado por Covid-19.

Passado, presente e futuro da Educação Ambiental

Em meio à pandemia, essa nova questão vem à tona e queríamos dar uma olhada na Educação Ambiental na atual situação de crise ecológica e de saúde; desta vez o olhar vem do Brasil. Mas como não deixamos de ter uma aparência mais multifacetada e a certa distância, queremos encerrar o ano dedicando uma monografia ao Covid-19 na perspectiva da Educação Ambiental e Lusófona.


O passado, o presente e o futuro da Educação Ambiental incluem várias propostas metodológicas para saber de onde viemos e propor para onde estamos indo. O segundo artigo é uma história da Educação Ambiental na Catalunha vista de dentro, ligada à gestão, primeiro dos Espaços Naturais Protegidos e na última década, de uma perspectiva mais global, complexa e inter-relacionada e sem perder a perspectiva nacional e internacional: uma interessante proposta de coleta para adicionar histórias locais e criar essa história comum. No presente e no futuro, coletamos duas contribuições que entendem a Educação Ambiental como um instrumento político para a mudança da sociedade atual, para perspectivas eco-sociais: um artigo do Brasil que é um guia metodológico para promover a mudança e um artigo da um movimento de ciberativismo espanhol que mostra as imensas possibilidades oferecidas pela web 2.0 para agir de maneira coordenada.


Por fim, a revista coleta experiências que mostram que outro mundo é possível, através da disseminação e participação social, através do conhecimento e comprometimento, através do envolvimento local para a transformação global.

2019

Crise ecológica e migrações: leituras e respostas da Educação Ambiental

Em 2007, foi realizado em Santiago de Compostela o 1º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países de Língua Portuguesa e Galega. Aproximadamente 250 participantes, dos oito países de língua portuguesa e da Galícia, analisaram o estado da arte da educação ambiental em cada realidade e revelaram o interesse em coordenar e unir esforços para um desenvolvimento equitativo, justo e sustentável. Desde então, esse compromisso se repete regularmente: o 2º Congresso foi no Brasil (2013), o 3º em Portugal (2015), o 4º em São Tomé e Príncipe (2017) e a 5ª Guiné-Bissau (2019). Esta dupla edição da revista inclui algumas das contribuições deste V Congresso, que reuniu participantes sobre o tema "Crise ecológica e migração: leituras e respostas da educação ambiental".
Apresentamos as comunicações do eixo 2 –Educação Ambiental em equipamentos, conservação e gestão ambiental–, bem como a Declaração de Bubaque e as Recomendações que do V Congresso são levantadas para as reuniões ministeriais da CPLP.
AmbientalMENTE sustentable nasce como um espaço para a disseminação de pensamento e propostas educacionais-ambientais do mundo lusófono e galego em nossos próprios idiomas. Visualizar e disseminar as contribuições dessas conferências é uma das razões de sua existência. Mais uma vez, agradecemos à organização por nos levar em consideração na disseminação do progresso no campo e nos acordos assinados.

2018

Educação Ambiental desde um olhar ecossocial

O movimento educacional que relaciona aspectos sociais e ambientais para colaborar na formação de uma cidadania global, ecologicamente responsável e socialmente justa, foi chamado de Educação Ambiental.
Os novos cenários internacionais apagam a Educação Ambiental do discurso hegemônico como referência, e buscam e criam alternativas às vezes de progresso duvidoso. O discurso da sustentabilidade tão fraco quanto maleável falha em destronar o movimento educacional já maduro.
A educação ambiental existe porque existem grupos que resistem. Grupos de professores em escolas, professores e estudantes em universidades, políticos e políticos em administrações locais e nacionais, organizações sociais em municípios, organizações internacionais em debates ... e muitas pessoas na vida cotidiana que demonstram a necessidade de uma educação comprometida em pessoas e meio ambiente, longe de modelos de desenvolvimento que minam as possibilidades de desenvolvimento humano justo e eqüitativo.
Nesta edição do projeto AMBIENTALMENTE sustentável, oferecemos reflexões, desafios e propostas para promover políticas públicas de Educação Ambiental, práticas comprometidas e transformações do local com uma perspectiva global. O planeta Terra merece, assim como as pessoas.

Investigación en, sobre, para e coa Educación Ambiental

O movimento educacional que relaciona aspectos sociais e ambientais para colaborar na formação de uma cidadania global, ecologicamente responsável e socialmente justa tem sido chamado de Educação Ambiental.
Os novos cenários internacionais apagam o discurso hegemônico da Educação Ambiental como referência, buscam alternativas e criam avanços incertos. A fala da sustentabilidade tão débil quanto maleável não consegue destronar o movimento educacional já maduro.
A Educação Ambiental existe porque existem grupos que resistem. Grupos de professores e professores em escolas, professores e estudantes em universidades, políticos e políticos em administrações locais e nacionais, organizações sociais em municípios, organizações internacionais em debates ... e muitas pessoas no dia a dia demonstram a necessidade de educação comprometida com as pessoas e o meio ambiente, longe de modelos de desenvolvimento que minam as possibilidades de um desenvolvimento humano justo e equitativo.
Nesse número ambientalMENTE sustentable, oferecemos reflexões, desafios e propostas para promover políticas públicas de Educação Ambiental, práticas comprometidas e transformações do local com uma perspectiva global. O Terra Planet merece, as pessoas também.

2017

A Educação Ambiental como resposta ás súas fragilidades e como contributo para viver nos seus limites. A Terra é unha ilha

A Rede Lusófona de Educação Ambiental (Redeluso) foi fundada no ano de 2005, em Portugal, durante as jornadas da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA). Em 2006 alguns de seus membros se reuniram pela primeira vez de forma presencial em Joinville, Brasil, durante o V Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental. Neste evento, decidimos realizar congressos periódicos, que teve a cronologia:
    2007 – Santiago de Compostela, Galícia
    2013 – Cuiabá, MT, Brasil
    2015 – Torreira, Murtosa, Portugal
    2017 – Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe
Em todos os eventos, fizemos esforços para ter a presença de participantes oriundos dos oito países falantes da língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Além disso, tentamos garantir localidades de identidade lusófona, como a Galícia ou Hong Kong.
O próximo evento está planejado para ser concretizada em Guiné Bissau, no ano de 2019. Nossa esperança era reunir pessoas com identidade idiomática semelhante, capazes de sentir, pensar e fazer educação ambiental em nossas próprias línguas, jeitos, hábitos e cultura. Reconhecemos de que a identidade não é fixa, é mutante conforme nossa cultura se dinamiza, e não se confina às regras gramaticais ou ortográficas, senão a um mosaico de redes e fios na tessitura de novas organizações e rearranjos etnográficos.
Assim também é a proposta da Revista AmbientalMente Sustentable (AMS), que tem a Araceli Serantes-Pazos e o Carlos Vales-Vázquez como editores chefes bastante talentosos em criar e manter a revista. Agregando muitas experiências e tornando-se referência mundial no campo da educação ambiental, a AMS abriu suas portas para acolher os registros dos conhecimentos produzidos durante o IV Congresso Internacional de Educação Ambiental dos países e comunidades da língua portuguesa, que aconteceu em 2017, na Ilha do Príncipe, em São Tomé e Príncipe. Assim, este número especial conta cunha Comissão de Consultores da Universidade Federal do Mato Grosso, ad hoc.

2016

Educación Ambiental e o reto do compromiso social

O desafio atual da educação ambiental é promover o real envolvimento dos cidadãos com o futuro do planeta. Um compromisso que passa pela mudança do modelo de desenvolvimento de muitos, muitos cidadãos. É necessário garantir a conservação dos espaços, espécies e culturas que estão sendo atacadas, causando sua deterioração e até seu desaparecimento. Compromisso que deve emergir do local para se tornar uma prática global, uma educação ambiental glocal.
Os artigos desta edição compartilham uma posição ética dialógica, baseada na participação e corresponsabilidade em diferentes cenários: em Espaços Naturais Protegidos, Universidades, empresas ... Mais uma vez, a apresentação de experiências e a análise de casos fornecem propostas metodológicas para trabalho, novas rotas e muitas possibilidades de parcerias, para continuar trabalhando juntos e em conjunto.
Nesta nova edição da AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL, alteramos alguns aspectos do layout da revista, mais a filosofia da revista permanece a mesma. Obrigado (obrigado) pelo seu interesse e colaboração.

Educación Ambiental e o reto do compromiso social

O desafio atual da educação ambiental é a implicação real da cidadania com o futuro do planeta. Um compromisso que passa pela mudança do modelo de vida de muitos e muitos cidadãos. Mas é também necessário velar pela conservação de espaços, de espécies e de culturas que estão a ser agredidas, provocando a sua deterioração e desaparecimento. Compromisso que deve surgir do local para se tornar uma prática global.
Os artigos deste número compartilham a ética da partição e da corresponsabilidade em diferentes âmbitos: nos espaços naturais protegidos, nas universidades, nas empresas... Mais uma vez, a apresentação de experiências e a análise de casos proporcionam metodologias de trabalho, rotas e possibilidades de parceiros para continuar trabalhando juntos e juntos. Neste novo número de ambientalMENTE sustentable, mudamos alguns aspectos do modelo da revista, mas a sua filosofia permanece a mesma. Obrigado pelo seu interesse e colaboração.

2015

Educación Ambiental e participación social. Travesías e encontros para os bens comúns

ambientalMENTE sustentable é unha revista científica que xurde no ano 2007 co motivo do 1º Congreso Internacional de Educación Ambiental dos Países Lusófonos e Galicia; este número ten un carácter especial por doble motivo: porque celebramos os 10 anos da revista e porque recolle  as comunicacións presentadas no 3º Congresso Internacional de Educación Ambiental dos Países Lusófonos.
Por tratarse dun número especial, a estrutura de revista tamén muda, pasando a ter oito apartados temáticos que responden aos oito eixos temáticos do Congreso. O tema que congrega a educadoras e educadores, persoal investigador, persoal de xestión e do ámbito políticos é a participación social na procura do ben común.
A continuación preséntanse moitas das 239 comunicacións que foron presentadas e debatidas en Torreia-Murtosa (Portugal) no mes de xullo do 2015. A maior parte do artigos son de corte investigador, contribuíndo a fornecer a disciplina cun ollar propio; tamén son numerosos os artigos de reflexión sobre experiencias desenvolvidas e promovidas por diferentes axentes (ONG, asociacións, organizacións públicas e outros organismos), dos que merecen un especial destaque aqueles desenvolvidos no ámbito escolar.
Agradecemos á organización do Congreso a oportunidade de ser o medio de divulgación das reflexións, investigacións e experiencias que se están a desenvolver no contexto actual da lusofonía.

Educação Ambiental estratégica

A educação ambiental não está presente nas agendas políticas de muitos países; Neste momento, em que os problemas ambientais parecem não ter limites e a sua gravidade é assustadora, muitas administrações públicas e entidades privadas desviam a sua atenção, inibindo-se da sua responsabilidade para com a sociedade.
Este número da revista recolhe um conjunto de propostas de acção em diferentes contextos: desde a participação política, à formação de professores em Universidades ou de agentes ou guias-intérpretes no âmbito da União Europeia, mesmo em espaços específicos como os Centros de Interpretação Ambiental.
Apresentamos também uma proposta de texto para a Agenda 2030 proposta pelas Nações Unidas, Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, na qual você deseja marcar um Plano de Ação por meio dos objetivos globais. Esta Agenda contém 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas a serem alcançadas até 2030.
Uma vez mais, ambientalMente sustentável quer ser aquele espaço de reflexão e troca com o intuito de promover um Planeta mais justo e comprometido com a vida.


 

2014

A educación ambiental, un instrumento para a divulgación e conservación do patrimonio

Un dos retos ambientais da sociedade actual é a conservación do noso Patrimonio, entendindo na súa acepción máis ampla: patrimonio natural e cultural, material e inmaterial, tanxible e intanxible. Os modelos de desenvolvemento da maior parte dos países poñen en risco moitas das veces ese Patrimonio común, base das distintas culturas e de moitos dos ecosistemas dos que depende a vida no Planeta Terra.


A Educación Ambiental como disciplina ten tamén como reto abordar desde a educación e a comunicación o problema da conservación do Patrimonio. Neste caso os instrumentos cos que conta son de tipo didáctico e comunicativo, baseados na participación e no compromiso, máis tamén na reflexión crítica e na acción directa.


Neste número da revista ambientalMENTE sustentable recóllense aportacións de distintas autoras e autores, centradas en temas diversos, que van da análise da comunicación sobre o cambio climático, até a comunicación de patrimonio tanxible e intanxible desde os Museos até as crenzas dos grupos sociais e como estas determinan as súas prácticas en contextos concretos, neste caso na Amazonía. ë interesante comprobar os puntos de encontro e sinarxias entre a “nova museoloxía” e a educación ambiental, na súa visión de empoderar á cidadanía na conservación dos valores patrimoniais.


Este número recolle traballos cun marcado carácter práctico, baseado na investigación sobre casos reais, cuxas aportacións, debates e conclusións, consideramos, son un bo punto de partida para seguir avanzando, tanto na disciplina como no reto da conservación do noso Patrimonio.

Da formación á profesionalización na educación ambiental

A Educación Ambiental é un ámbito profesional que en moitos países iberoamericanos e lusófonos está sen regular, polo que en moitos deles comezaron a despuntar movementos  de cara á profesionalización do sector. A formación a xogado un papel fundamental, por unha banda, porque facilitou a adquisición de coñecementos e técnicas, e por outras banda porque otorgou titulacións e credenciais a un importante número de profeionais que agora reivindican normalizar a súa situación.


Neste número algúns autores realizan aportacións arredor da formación dos profesionais en distintos contextos e realidades, e outros mostran espazos de especialización e acción da Educación Ambiental.



Por outra banda, adiántase un artigo sobre un estudo de como está a afectar a crise económica no sector da Educación Ambiental. Un análise e reflexión tan oportuno como necesario.



Desde o Consello de Dirección entendemos que este número non pecha nin aborda o tema na súa totalidade, polo que o entendemos como un convite para seguir profundizando e avanzado nestas cuestións.

2013

Da teoría á práctica na educación ambiental

Que é primeiro, a teoría ou a práctica? Esta pregunta resume un debate eterno sobre as concepcións da ciencia, os métodos, a adquisición de coñecementos e os modelos de aprendizaxe. As teorías persiguen descubrir aqueles rasgos capaces de explicar como se aprende e predecir os efectos das prácticas. As prácticas, moitas veces rutinarias, están determinadas pola tradición, a autoridade e as teorías maioritarias, mais esta práctica irre­flexiva chega a constituirse como a fonte de coñecemento profesional.

2012

Un ollar estratéxico sobre a práctica e a investigación en educación ambiental


A educación ambiental, como disciplina e como ámbito de intervención educativa, precisa revisar a súa práctica e fomentar a investigación para seguir avanzando.
No presente número da revista recóllense algunhas aportacións neste sentido, de cara a manter certas prácticas que desde o ámbito académico e científico desde a avaliación e a investigación considéranse valiosas e oportunas, e de presentar outras máis anovadoras que
permiten seguir abrindo novas vías de cara a enfrontarnos aos problemas ambientais desde a educación e a comunicación.


2011
2010

Trabalho em rede a partir da educação ambiental


Este duplo número da revista é un monográfico sobre o traballo en rede desde a educación ambiental. Nel se recollen aportacións teóricas sobre o sentido profundo da sustentabilidade ambiental, traxectorias de traballo e boas prácticas nas que se evidencia a interconexión entre investigación e acción, ou o traballo en rede de iniciativas como a Conferencia Internacional Infantoxuvenil en Brasilia ou o Proxecto Fenix, a través do cal os galegos e galegas poideron participar na avaliación da Estratexia Galega de Educación Ambiental. Por último, presentanse experiencias en rede en tres continentes, con distintas metodoloxías, temáticas, obxectivos e actores: experiencias desde México, desde Cabo Verde e San Tomé e Príncipe, e desde o estado español.


2009

Novas visões de educação ambiental, novas propostas


Este número recolle novas miradas e reflexións sobre o ámbito da educación ambiental cun sesgo máis histórico e de recapitulación sobre o moito xa feito. O número 8 da revista presenta interesantes achegas que reelaboran a historia desta disciplina xa non tan nova: desde a análise contemporánea se fai unha lectura do que ten acontecido para vislumbrar os posibles camiños de cara a acción.


Estratégias de comunicação e educação ambiental contra as mudanças climáticas


O presente número é un monográfico que recolle moitas das aportacións realizadas dende o Seminario "Comunicación, Educación e Participación fronte ao Cambio Climático" que, con periodicidade anual, vense celebrando coordinado polo CENEAM e co auspicio do Ministerio de Medio Ambiente e Medio Rural e Marino a través do Organismo Autónomo Parques Nacionais.


Nel se recompilan estudos que se están a facer sobre a perspectiva social e a ameaza que supón o cambio climático, poñendo especial fincapé nos problemas da comunicación. Tamén preséntanse algunhas formas innovadoras e exitosas de comunicación e de participación, xunto a unha serie de traballos de investigación e experiencias que poden servir como marco de reflexión e acción.


2008

Usos socioeducativos de parques peri-urbanos, jardins botânicos e outras áreas florestais

Este novo número é un monográfico sobre os usos de muitos dos espazos forestais que teñen un necesario uso social, científico e educativo: os parques periurbanos, xardíns botánicos e áreas forestais. Estes lugares están a funcionar, non só como pulmóns verdes e para o lecer, si non tamén como lugares para construir ciencia e cidadanía democrática, espazos vivos para a divulgación científica, a investigación e a sensibilización. A maior parte dos artigos corresponden ás ponencias presentadas no Seminario Internacional "Usos sociais e parques forestais, xardíns botánicos e outras áreas forestais", organizado polo CEIDA durante o mes de abril de 2008.

Educação ambiental no sistema educacional formal

A educación ambiental nace fortemente vinculada aos sistemas educativos das distintas nacións; os procesos de institucionalización, dinamizados a nivel internacional fundamentalmente pola UNESCO, o fixeron así posible. Mais cada Estado asumiu de forma diferenciada o seu compromiso educativo repecto ás relacións que deben manter as persoas co medio ambiente.


Neste quinto número, a revista AmbientalMente Sustentable presenta reflexións teóricas, experiencias de investigación e de participación, así como estratexias de acción e recursos para seguir traballando dede o ámbito da educación formal.

2007

Instrumentos sociais e conservação de espécies


A Comisión Española de Educación e Comunicación da UICN, en colaboración co CEIDA, realizou en setembro de 2007 un seminario sobre os instrumentos sociais na conservación de especies. Neste número da revista, de carácter monográfico, preséntanse estudos de caso e accións para mellorar, a través dos distintos intrumentos sociais (comunicación, educación, participación e sensibilización), a conservación da fauna.


Questões substanciais na educação ambiental


Ante a problemática ambiental, os modelos inxustos de desenvolvemento e as prácticas insostibles de xestión do medio, a educación ambiental preséntase como un necesario instrumento de intervención social, que axuda a definir novos actores e de "resignificar" o mundo. Unha vez máis, este novo número pretende divulgar os esforzos de investigación, análise e reflexións que se están a facer no ámbito educativo, tendo como escenario o mundo lusófono e Galicia, máis coa necesaria perspectiva de recibir aportacións desde outras realidades.


2006

Um olhar estratégico sobre educação ambiental

AmbientalMENTEsustentable xurde como resposta a unha necesidade sentida, son moitas as personas que dende os países latioamericanos ou desde os países lusófonos están a facer investigacións e reflexións de carácter científico no ámbito da educación ambiental, máis que non atopan un espazo de comunicación científica na súa lingua.


Este primeiro volume recolle moitas das aportacións elaboradas polas persoas que participaron como poñentes no Seminario Internacional de Perfeccionamento da Educación Ambiental, celebrado no CEIDA en novembro de 2006.