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Dorcas Janice Weber
Universidade federal do Rio Grande do Sul - UFRGS UMinho
Brasil
Biografía
Vol. Extr., núm. 06 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Psicopedagogia. Área 6: FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AGENTES EDUCATIVOS, Páxinas 057-061
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.06.179
Recibido: abr. 27, 2015 Aceito: ago. 13, 2015 Publicado: nov. 10, 2015
Como Citar

Resumo

A Arte no contexto da educação brasileira tem se caracterizado por diferentes concepções e práticas pedagógicas. Os documentos legais vigentes sugerem que no ensino da Arte se constitue em um componente curricular na qual estejam envolvidas diferentes linguagens artísticas, para tal estão sugeridas as Artes Visuais, Música, Dança e Teatro. Nas práticas observadas junto ao espaço escolar, tais sugestões, que já estão em vigor há quase duas décadas, ainda não estão amplamente colocadas em prática. Diferentes aspectos podem ser apontados para explicar a atual situação, contudo, o fator que ressalta é a formação dos profesores que atuam com o ensino da Arte no espaço escolar. Assim, vale destacar três tipos de profesores, aqueles que possuem formação específica em uma linguagem artística, aqueles que não possuem nenhuma formação em Arte e, aqueles que possuem pouquíssima formação em Arte junto à sua formação. Estes últimos, em geral, com formação em Pedagogia (curso de formação de professores para a Educação Infantil ou anos iniciais do Ensino Fundamental). De todo modo, pensar em uma formação que abarque as quatro linguagens sugeridas caracteriza um retrocesso no ensino da Arte brasileiro. Então, é preciso proporcionar aos profesores conhecimento, ainda que mínimo, acerca das diferentes linguagens artísticas, de modo que possam transitar e estabelecer relações entre elas de maneira mais familiar durante sua prática pedagógica. Em busca de compreender e refletir sobre estratégias de mudança, buscou-se em Pourtois & Desmet (1997), Debord (1977), Barbosa, A. M. (2005) e (2008), entre outros, referencial teórico. Tendo em conta o contexto acima, foi desenvolvido um curso de formação continuada para professores atuantes com o componente curricular Arte na Educação Básica brasileira.  O curso denominado “Arte na Educação Básica”, tomou como ponto de partida os espetáculos escolares, termo que faz referência às festividades comumente presentes no espaço escolar. A partir disso, possibilitou-se o estudo dos diferentes espetáculos originários nas diferentes linguagens da Arte, posibilitando, assim, um olhar ampliado sobre este campo do conhecimento. A ação foi desenvolvida como ação de extensão universitária e ofertada para professores de escolas públicas do estado do Rio Grande do Sul/RS, localizado no sul do Brasil, sob a modalidade semi-presencial. Os resultados reafirmaram a necessidade de formação continua em Arte para os profesores que atuam com Arte na escola, principalmente aqueles com formação em pedagogía.

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Referências

Arslan, L. M.; Iavelberg, R. (2006). Ensino de Arte. São Paulo: Thomson Learning.

Barbosa, A. M. (2005). A imagem no ensino de arte. São Paulo: Perspectiva.

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Brasil. (1996). Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Brasília: MEC/SEF. Acessado em 14 de maio de 2014 de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf.

Coutinho, R. G. (2008). A Formação de Professores de Arte. In Barbosa, A. M. (2008) Inquietações e Mudanças no Ensino de Arte. Ana Mae Barbosa (org.). São Paulo: Cortez. P.153 – 159.

DEBORD, G. (1977). A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto.

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