Escola, Competências 2.0 e Nativos Digitais: Um estudo exploratório com jovens portugueses
DOI:
https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.13.459Palabras clave:
TIC, literacia digital, competências 2.0, jovens, EscolaResumen
Com este texto, pretendemos problematizar e refletir sobre competências 2.0 e literacia digital dos jovens enquadradas pela escola como motor de reconhecimento e dinamização do ambiente digital, decisivo na sociedade atual. Para o efeito, apresentamos parte de um estudo exploratório com uma turma do curso vocacional de nível básico, numa escola de um agrupamento de Lisboa, Portugal, no ano letivo 2013/2014. Os pré-requisitos para este curso exigem um outro olhar face a jovens desmotivados, ainda que possuindo eventualmente conhecimento acumulado. Numa escola equipada tecnologicamente, aliado à formação anterior do corpo docente, parece reunir as condições para uma utilização efetiva das ferramentas 2.0 em sala de aula. Assim, propomo-nos obter respostas para algumas inquietações: (a) poderão estes jovens ser considerados como nativos digitais? (b) será mesmo dispensável a disciplina de TIC? (c) evidenciam estes jovens as competências digitais 2.0 conforme presumido pela tutela? (d) qual o papel da Escola na dinamização dessas competências? (e) são os professores agentes ativos nessa utilização? Metodologicamente, o estudo exploratório pareceu-nos o mais adequado para definir questões ou hipóteses para uma investigação posterior. Optámos por um questionário com 18 perguntas fechadas e 4 abertas que, após validação, foi aplicado presencialmente e tratado com recurso ao Microsoft Excel 2007 para sistematização dos resultados das respostas fechadas e por análise de conteúdo para as respostas abertas. Concluímos que o local de acesso à Internet por excelência é em casa, através do computador portátil, para utilizações maioritariamente lúdicas e atividades relacionadas diretamente com aspetos científicos e/ou escolares. Porém, os jovens assumiram as ferramentas 2.0 preferencialmente para utilizações ligadas à escola (pesquisa e elaboração de trabalhos escolares), ainda que algumas, que poderiam/deveriam ser utilizadas para a realização de tarefas escolares (em contexto de sala de aula), o são expressivamente em contexto pessoal (Youtube, e-books e ferramentas Google) e na escola, não para tarefas escolares (Blogues e Podcast), o que evidencia uma não assumção dessas ferramentas por parte dos docentes. Quanto à plataforma Moodle – por nós utilizada em sala de aula –, e ainda que a maioria dos alunos já a conhecesse, contrasta com a sua generalização nas escolas desde 2008 porque apenas menos de ⅓ a tinha utilizado antes. Aferimos complementarmente que estes jovens não a consideram apelativa para futuras utilizações, o que pode indiciar o fator imediatista e a associação entre a Moodle e a escola, que não revêem e recusam assumir. Em suma, confirmamos a necessidade de (re)pensar novas estratégias e um outro olhar sobre a prática docente e a Escola, em particular para esta tipologia de cursos, possibilitando uma adequada aquisição e desenvolvimento da literacia digital e competências 2.0 dos jovens.Descargas
##plugins.generic.pfl.publicationFactsTitle##
##plugins.generic.pfl.reviewerProfiles## N/D
##plugins.generic.pfl.authorStatements##
Indexado: {$indexList}
-
##plugins.generic.pfl.indexedList##
- ##plugins.generic.pfl.academicSociety##
- N/D
- Editora:
- Universidade da Coruña, Servizo de Publicacións
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los trabajos publicados en esta revista están bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento-CompartirIgual 4.0 Internacional.
Los/as autores/as son los titulares de los derechos de explotación (copyright) de su trabajo, pero ceden el derecho de la primera publicación a la Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, la cual podrá publicar en cualquier lengua y soporte, divulgar y distribuir su contenido total o parcial por todos los medios tecnológicamente disponibles y a través de repositorios.
Se permite y anima a los/as autores/as a difundir los artículos aceptados para su publicación en los sitios web personales o institucionales, antes y después de su publicación, siempre que se indique claramente que el trabajo está en esta revista y se proporcionen los datos bibliográficos completos junto con el acceso al documento, preferiblemente mediante el DOI (en caso de que sea imprescindible utilizar un pdf, debe emplearse la versión final maquetada por la Revista). En el caso de artículos que provengan de estudios o proyectos financiados, esto se hará en los plazos y términos establecidos por la entidad o entidades financiadoras de la investigación publicada.