Formação de professores: um diálogo a luz da Andragogia e da neurociência do aprendizado
DOI:
https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.06.590Palabras clave:
Neurociência da Aprendizagem, Andragogia, Educação de Jovens e Adultos, Didática da Ciência Matemática, Estratégias de EnsinoResumen
A pesquisa em questão nasceu a partir de aulas em estudos de licenciatura em Matemática, especificamente na disciplina de Didática das Ciências em que uma das atividades de estudos e pesquisas teve como princípio, a análise dos conhecimentos atuais da Neurociência do Aprendizado e sua relação direta na compreensão dos processos mediadores e estratégicos do ensino da matemática considerando como o cérebro aprende, ou seja, como o aluno em fase adulta se apropria da aprendizagem significativa. Com o objetivo elementar de levar jovens e adultos de uma turma de Segundo Segmento da EJA, – ensino fundamental – a superar disfunções cognitivas lógico-matemáticas, o trabalho seguiu a rota de estudos teórico-práticos de aprofundamento para o entendimento dos mecanismos neurológicos que se encontram envolvidos no processo de ensino-aprendizagem dessa fase educativa considerada, suas habilidades básicas de aprendizagem necessárias à aplicação dos conteúdos matemáticos. Identificar e caracterizar tais dificuldades, não só significou conhecer melhor as disfunções cognitivas desse tipo de aprendiz, mas, sobretudo, imprimir atividades e estratégias didáticas que visivelmente os fizeram conhecer suas próprias limitações educativas e culturais, bem como, leva-los a valorizar todo conhecimento pautado em suas experiências de vida, e, o entendimento dos seus déficits cognitivos para conteúdos escolares matemáticos. Os estudos pontuados também mostram os fatos da reciprocidade, à intenção, que lhes foi dirigida enquanto alternativas didáticas e orientações estratégicas, balizadas nos estudos científicos altamente esclarecedores, – não somente quanto às dificuldades ou distúrbios de aprendizagens presentes nos indivíduos atores da investigação – mas também, da ocorrência da expansão acelerada dos meios de comunicação e as novas tecnologias que nem sempre, são devidamente utilizadas para corroborar com a aprendizagem significativa na EJA de maneira coordenada, e, planejada, segundo as teorias e metodologias científicas. Nesse contexto, é vital que o profissional docente aproprie-se de tais conhecimentos, pois com a ocorrência do diálogo Neurociência/ Andragogia, está claro a possibilidade de aprimoramento do processo ensino-aprendizagem, tornando-o muito mais eficiente. Portanto, nas ações investigativas ocorreu a necessidade de estudos e pesquisas qualitativas sob o foco da metodologia investigativa caracterizada como revisão literária analítica e documental para uma construção teórico-prática, enquanto referencial de suporte dirigido a todo docente interessado em conhecer, bem como, compreender o diálogo científico para seu aperfeiçoamento no campo da Didática do ensino da Matemática e suas estratégias, à luz da Neurociência do Aprendizado.Descargas
##plugins.generic.pfl.publicationFactsTitle##
##plugins.generic.pfl.reviewerProfiles## N/D
##plugins.generic.pfl.authorStatements##
Indexado: {$indexList}
-
##plugins.generic.pfl.indexedList##
- ##plugins.generic.pfl.academicSociety##
- N/D
- Editora:
- Universidade da Coruña, Servizo de Publicacións
Citas
BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. (2002). Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. (1994). Características da investigação qualitativa. In: Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos (p.47-51). Porto, Porto Editora.
COSENZA, Ramom M. e GUERRA, L. B.(2011). Neurociência e educação: Como o cerebro aprende. Porto Alegre: Artmed.
DOMINGUES,M.A. (2007). Desenvolvimento e aprendizagem: o que o cerebro tem a ver com isso. Canoas: Editora da ULBRA.
KOLB, B.; WHISHAW, I. Q. (2002). Neurociência do Comportamento. Barueri: Editora Manole Ltda.
MARCONI, M. D. A.; LAKATOS, E. M. (1996). Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas.
PICONEZ, Stela C.B. (coord.) (2002). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus.
SILVA, A.L.R. (2004). Monografia fácil: Ferramentas e exercicios. Campinas: DVS Editora.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los trabajos publicados en esta revista están bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento-CompartirIgual 4.0 Internacional.
Los/as autores/as son los titulares de los derechos de explotación (copyright) de su trabajo, pero ceden el derecho de la primera publicación a la Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, la cual podrá publicar en cualquier lengua y soporte, divulgar y distribuir su contenido total o parcial por todos los medios tecnológicamente disponibles y a través de repositorios.
Se permite y anima a los/as autores/as a difundir los artículos aceptados para su publicación en los sitios web personales o institucionales, antes y después de su publicación, siempre que se indique claramente que el trabajo está en esta revista y se proporcionen los datos bibliográficos completos junto con el acceso al documento, preferiblemente mediante el DOI (en caso de que sea imprescindible utilizar un pdf, debe emplearse la versión final maquetada por la Revista). En el caso de artículos que provengan de estudios o proyectos financiados, esto se hará en los plazos y términos establecidos por la entidad o entidades financiadoras de la investigación publicada.