Perceções de educadores cooperantes sobre o processo supervisivo
DOI:
https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.06.500Palabras clave:
Supervisão, Formação de educadores de infância, Prática de ensino supervisionadaResumen
Esta comunicação enquadra-se num estudo mais amplo em que se procura aprofundar o conhecimento sobre as práticas de supervisão em desenvolvimento na instituição em que nos integramos, ao nível da iniciação à prática profissional do curso de licenciatura em educação básica e da prática de ensino supervisionada dos cursos de mestrado que profissonalizam para a docência. Considerando que a formação deve pautar-se por critérios de qualidade e que as práticas supervisivas assumem relevância nesse processo, importa (re)equacionar como estas são percebidas pelos professores e educadores das instituições cooperantes. Neste âmbito, ao nível do quadro teórico, o estudo sustenta-se em perspetivas de matriz sociocontrutivista e ecológica, acentuando-se a centralidade das pessoas e dos contextos no sentido de uma cooperação e ética-reflexiva emancipatória de todos e de cada um. Destacam-se ainda os contributos das orientações normativas previstas no quadro legislativo. Do ponto de vista metodológico, recorremos a uma abordagem de natureza qualitativa e interpretativa e, para a recolha de dados, procedemos à inquirição por questionário com perguntas abertas, tendo sido aplicado no ano letivo 2013-2014. Foram inquiridos 73 docentes, cooperantes da Escola Superior de Educação de Bragança, dos quais 34 educadores de infância, grupo sobre o qual incide a presente comunicação. Para tratamento e análise da informação recorremos à análise de conteúdo. Os resultados do estudo podem ser lidos atendendo a quatro dimensões, nomeadamente: os papéis desempenhados pelos diferentes intervenientes do processo formativo (supervisor institucional, supervisor cooperante, formando), as interações, o processo de reflexão e o de avaliação. A leitura dos dados, e não obstante a ocorrência de algumas diferenças de opinião, releva a importância de enveredar por práticas supervisivas pautadas pela colaboração e partilha de conhecimentos, no quadro de uma vivência democrática e emancipatória. Relativamente às interações são percebidas como positivas, deixando antever um clima de bom entendimento e cooperação entre os diferentes atores. No que se refere ao processo de reflexão da práxis os resultados apontam para a necessidade de um maior investimento naconstrução de uma linguagem comum e potencialmente facilitadora do desenvolvimento pessoal e profissional de todos. Sobre o processo de avaliação salienta-se o grau de exigência, uma autonomização gradual dos formandos, bem como algumas dificuldades, dado o tempo atribuído à prática de ensino supervisionada. O estudo remete para a importância de um contínuo investimento qualitativamente diferenciado à multiplicidade e diversidade dos contextos supervisivos.Descargas
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- Universidade da Coruña, Servizo de Publicacións
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