Perceções de educadores cooperantes sobre o processo supervisivo

Autores/as

  • Angelina Sanches Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança
  • Rosa Novo Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança
  • Elza Conceição Mesquita Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

DOI:

https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.06.500

Palabras clave:

Supervisão, Formação de educadores de infância, Prática de ensino supervisionada

Resumen

Esta comunicação enquadra-se num estudo mais amplo em que se procura aprofundar o conhecimento sobre as práticas de supervisão em desenvolvimento na instituição em que nos integramos, ao nível da iniciação à prática profissional do curso de licenciatura em educação básica e da prática de ensino supervisionada dos cursos de mestrado que profissonalizam para a docência. Considerando que a formação deve pautar-se por critérios de qualidade e que as práticas supervisivas assumem relevância nesse processo, importa (re)equacionar como estas são percebidas pelos professores e educadores das instituições cooperantes. Neste âmbito,  ao nível do quadro teórico, o estudo sustenta-se em perspetivas de matriz  sociocontrutivista e ecológica, acentuando-se a centralidade das pessoas e dos contextos no sentido de uma cooperação e ética-reflexiva emancipatória de todos e de cada um. Destacam-se ainda os contributos das orientações normativas previstas no quadro legislativo. Do ponto de vista metodológico, recorremos a uma abordagem de natureza qualitativa e interpretativa e, para a recolha de dados, procedemos à inquirição por questionário com perguntas abertas, tendo sido aplicado no ano letivo 2013-2014. Foram inquiridos 73 docentes, cooperantes da Escola Superior de Educação de Bragança, dos quais 34 educadores de infância, grupo sobre o qual incide a presente comunicação. Para tratamento e análise da informação recorremos à análise de conteúdo. Os resultados do estudo podem ser lidos atendendo a quatro dimensões, nomeadamente: os papéis desempenhados pelos diferentes intervenientes do processo formativo (supervisor institucional, supervisor cooperante, formando), as interações, o processo de reflexão e o de avaliação.  A leitura dos dados, e não obstante a ocorrência de algumas diferenças de opinião, releva a importância de enveredar por práticas supervisivas pautadas pela colaboração e partilha de conhecimentos, no quadro de uma vivência democrática e emancipatória. Relativamente às interações são percebidas como positivas, deixando antever um clima de bom entendimento e cooperação entre os diferentes atores. No que se refere ao processo de reflexão da práxis os resultados apontam para a necessidade de um maior investimento naconstrução de uma linguagem comum e potencialmente facilitadora do desenvolvimento pessoal e profissional de todos. Sobre o processo de avaliação salienta-se o grau de exigência, uma autonomização gradual dos formandos, bem como algumas dificuldades, dado o tempo atribuído à prática de ensino supervisionada. O estudo remete para a importância de um contínuo investimento qualitativamente diferenciado à multiplicidade e diversidade dos contextos supervisivos.

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Editora: 
Universidade da Coruña, Servizo de Publicacións

Biografía del autor/a

Angelina Sanches, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Departamento de Supervisão da Prática Pedagógica, Professora Adjunta.

Rosa Novo, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Departamento de Psicologia, Professora Adjunta.

Elza Conceição Mesquita, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Departamento de Supervisão da Prática Pedagógica, Professora Adjunta.

Publicado

10-11-2015

Cómo citar

Sanches, A., Novo, R., & Mesquita, E. C. (2015). Perceções de educadores cooperantes sobre o processo supervisivo. Revista De Estudios E Investigación En Psicología Y Educación, (06), 183–187. https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.06.500

Número

Sección

XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 6: FORMACIÓN DE PROFESORES Y AGENTES EDUCATIVOS