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José Tomás da Silva
Universidade de Coimbra (Portugal)
Portugal
Biografía
Teresa Sousa Machado
Universidade de Coimbra
Portugal
José Pacheco Miguel
Universidade de Coimbra
Portugal
António Castro Fonseca
Vol. Extr., núm. 05 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 5: FAMILIA, ESCUELA Y COMUNIDAD, Páginas 103-107
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.05.341
Recibido: abr. 30, 2015 Aceptado: ago. 12, 2015 Publicado: oct. 21, 2015
Cómo citar

Resumen

O fenómeno da vitimização tem sido alvo de uma atenção crescente tanto por parte da comunidade científica como dos cidadãos em geral. O interesse por este problema deve-se em grande medida às dimensões desproporcionadas que este atingiu nos media e o consequente alarmismo que alastrou na sociedade sobre a capacidade que teremos para controlar, ou, de alguma maneira, mitigar os danos ou prejuízos daí decorrentes. A frequente divulgação de notícias sobre este tipo de crime certamente contribuiu para incutir uma maior consciencialização das pessoas acerca do fenómeno em si mesmo e para intensificar um sentimento de maior vulnerabilidade face a esta forma de ofensa. Os investigadores da vitimologia estão de acordo sobre a inexistência de um perfil típico da vítima. De facto, pessoas de todas as idades, raças, grupos étnicos e classes socioeconómicas são igualmente susceptíveis de serem alvo de ataques criminosos variados. Mas, por outro lado, se tivermos em consideração as estatísticas disponíveis internacionalmente é possível concluir-se que nem todos os grupos da população têm igual probabilidade de virem a ser vítimas de crime. A literatura mostra que os adolescentes mais velhos e os jovens adultos e que concomitantemente habitam em áreas urbanas com altas taxas de criminalidade, são os grupos que têm maior probabilidade de serem vítimas de crime. Além disso, a literatura mostra que aspectos relativos ao estilo de vida, local de residência e raça parecem ser importantes preditores de quem tem maior risco de ser vítima de um crime. Outro resultado bastante consistente dos estudos psicossociais atuais diz respeito à coexistência de comportamento anti-social e vitimização nos mesmos indivíduos. Estudos sobre vitimização ainda são raros em Portugal e ainda mais infrequentes são os trabalhos que procuram analisar os possíveis efeitos de variáveis de saúde mental no comportamento anti-social e na vitimização. Neste estudo iremos examinar a relação entre vitimização e comportamento anti-social em jovens adultos da comunidade Portugueses (aproximadamente 400 respondentes de ambos os sexos). Especificamente, iremos (1) examinar o grau de incidência (frequência) de vitimizações neste período da vida, (2) as características que diferenciam as vítimas das não vítimas e (3) a relação da vitimização com outros problemas da idade adulta. Dado o impacto que a experiência de vitimização tem tanto a curto como a longo prazo na vida das pessoas, o estudo destas questões é importante para um melhor entendimento das causas destes fenómenos e para o desenvolvimento de intervenções psicológicas mais eficazes nesta área.

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