Experiências de vitimização de jovens adultos Portugueses

Autores/as

  • José Tomás da Silva Universidade de Coimbra (Portugal)
  • Teresa Sousa Machado Universidade de Coimbra
  • José Pacheco Miguel Universidade de Coimbra
  • António Castro Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.05.341

Palabras clave:

vitimização, jovens adultos, comportamento anti-social, saúde mental

Resumen

O fenómeno da vitimização tem sido alvo de uma atenção crescente tanto por parte da comunidade científica como dos cidadãos em geral. O interesse por este problema deve-se em grande medida às dimensões desproporcionadas que este atingiu nos media e o consequente alarmismo que alastrou na sociedade sobre a capacidade que teremos para controlar, ou, de alguma maneira, mitigar os danos ou prejuízos daí decorrentes. A frequente divulgação de notícias sobre este tipo de crime certamente contribuiu para incutir uma maior consciencialização das pessoas acerca do fenómeno em si mesmo e para intensificar um sentimento de maior vulnerabilidade face a esta forma de ofensa. Os investigadores da vitimologia estão de acordo sobre a inexistência de um perfil típico da vítima. De facto, pessoas de todas as idades, raças, grupos étnicos e classes socioeconómicas são igualmente susceptíveis de serem alvo de ataques criminosos variados. Mas, por outro lado, se tivermos em consideração as estatísticas disponíveis internacionalmente é possível concluir-se que nem todos os grupos da população têm igual probabilidade de virem a ser vítimas de crime. A literatura mostra que os adolescentes mais velhos e os jovens adultos e que concomitantemente habitam em áreas urbanas com altas taxas de criminalidade, são os grupos que têm maior probabilidade de serem vítimas de crime. Além disso, a literatura mostra que aspectos relativos ao estilo de vida, local de residência e raça parecem ser importantes preditores de quem tem maior risco de ser vítima de um crime. Outro resultado bastante consistente dos estudos psicossociais atuais diz respeito à coexistência de comportamento anti-social e vitimização nos mesmos indivíduos. Estudos sobre vitimização ainda são raros em Portugal e ainda mais infrequentes são os trabalhos que procuram analisar os possíveis efeitos de variáveis de saúde mental no comportamento anti-social e na vitimização. Neste estudo iremos examinar a relação entre vitimização e comportamento anti-social em jovens adultos da comunidade Portugueses (aproximadamente 400 respondentes de ambos os sexos). Especificamente, iremos (1) examinar o grau de incidência (frequência) de vitimizações neste período da vida, (2) as características que diferenciam as vítimas das não vítimas e (3) a relação da vitimização com outros problemas da idade adulta. Dado o impacto que a experiência de vitimização tem tanto a curto como a longo prazo na vida das pessoas, o estudo destas questões é importante para um melhor entendimento das causas destes fenómenos e para o desenvolvimento de intervenções psicológicas mais eficazes nesta área.

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Biografía del autor/a

José Tomás da Silva, Universidade de Coimbra (Portugal)

Professor Associado da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra

Publicado

21-10-2015

Cómo citar

Silva, J. T. da, Machado, T. S., Miguel, J. P., & Fonseca, A. C. (2015). Experiências de vitimização de jovens adultos Portugueses. Revista De Estudios E Investigación En Psicología Y Educación, (05), 103–107. https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.05.341

Número

Sección

XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 5: FAMILIA, ESCUELA Y COMUNIDAD

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Editora: 
Universidade da Coruña, Servizo de Publicacións