Orientação para o emprego e renda – Necessidades dos estudantes universitários brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.03.602Palabras clave:
orientação para o emprego, ensino superior, estudantes universitáriosResumen
A crise econômica vivenciada pela sociedade atual amplia os desafios da universidade em termos de orientação aos estudantes no que se refere às oportunidades de emprego e renda. O contexto socioeconômico e político atual sugere cautela e impõe desafios para os cidadãos empregados e em maior intensidade para os que ainda não estão inseridos no mercado de trabalho. O ensino superior dentre suas funções educativas tem a responsabilidade de prestar orientações para os estudantes acerca das oportunidades de ocupação profissional e geração de renda que poderão buscar após ou longo da formação acadêmica por meio de estágios voluntários ou remunerados. O objetivo deste trabalho é registrar a percepção de estudantes universitários brasileiros sobre as orientações recebidas e de que necessitavam por parte das universidades onde estudavam acerca de assessoramento e conselho sobre as saídas profissionais e as possibilidades de emprego. A pesquisa foi realizada com apoio do CNPq em três universidades públicas federais brasileiras (UFAM, UNIR e UFGD), contando com a participação de n=1590 estudantes do sexo masculino e feminino, matriculados de cursos de diversas áreas do conhecimento que responderam a instrumento próprio observando procedimentos éticos vigentes. Os resultados indicam que os mesmos são pertencentes a diferentes classes sociais sendo que 5,7% possuem renda familiar menor que um salário mínimo; 19,9% um salário mínimo; 35% de dois a três salários mínimos 14,4% até cinco salários mínimos; 16,1% mais de cinco salários mínimos e 8,9% não informou a renda familiar. O que sugere uma predominância de estudantes integrantes das classes menos favorecidas economicamente. O acesso e o sucesso no ensino superior é um indicador importante na formação profissional, que influencia as oportunidades de mobilidade social; considerando que os profissionais graduados tendem a receber melhores ofertas de emprego e renda. Acerca da “orientação recebida sobre assessoramento e conselho sobre as saídas profissionais e as possibilidades de emprego” M=2,44; DP=1,16; e quanto à “orientação que necessita sobre assessoramento e conselho sobre as saídas profissionais e as possibilidades de emprego” M= 3,21; DP=1,36. Da análise dos resultados, conclui-se sobre a acentuada necessidade que os estudantes possuem de receber mais orientação e assessoramento da universidade sobre as possíveis saídas profissionais e oportunidades de emprego. Esse conhecimento que pode contribuir com a criação de programas e políticas próprias de orientação para o emprego no ensino superior brasileiro. A continuidade de pesquisas e publicações na área poderá ampliar a oferta de mais informações sistematizadas sobre o tema.Descargas
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