História da publicação

A Revista Galega de Filoloxía foi criada no ano de 2000 no seio da Área de Galego-Portugués da Facultade de Filoloxía da Universidade da Coruña. A partir de 2017 passou a ser editada unicamente em formato digital.

Âmbito

A Revista Galega de Filoloxía publica trabalhos de investigação originais e inéditos dedicados a algum aspeto filológico, linguístico especialmente, do âmbito galego-português. A partir do 23.º número, correspondente ao ano de 2022, passará a aceitar propostas vinculadas aos estudos literários referidos ao mesmo âmbito cultural.
À parte dos seus números ordinários, a Revista Galega de Filoloxía publica Monografias com idênticas condições às referidas para os artigos (carácter inédito, originalidade, revisão cega por pares etc.), publicadas tanto em formato digital como em papel. 

Processo de revisão por pares

A Revista Galega de Filoloxía emprega um processo de revisão cega por pares (double-blind peer review process) para garantir a originalidade, a qualidade e o valor científico dos trabalhos recebidos.

Frequência de publicação

A Revista Galega de Filoloxía tem uma periodicidade anual e é publicada no final de cada ano.

Sponsors

Grupo de Investigación Lingüística e Literaria Galegas (ILLA). Universidade da Coruña.

Indexação

CARHUS Plus+

CIRC

Dialnet

DICE

DOAJ

Dulcinea

ERIH Plus

ISOC

Latindex

Linguistic Bibliography

MIAR

REDIB

REGESTA IMPERII

SCOPUS

ZBD

Política de acesso aberto

A revista proporciona um acesso aberto aos seus conteúdos, baseado no princípio de que oferecer ao público um acesso livre às investigações coadjuva a projeção global do conhecimento.
Os usuários podem ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto completo dos artigos ou usá-los para qualquer outra finalidade lícita, sem autorização prévia do editor/a ou autor/a de acordo com a definição de acesso aberto da BOAI (Budapest Open Access Iniciative). 
A Revista Galega de Filoloxía não exige às pessoas colaboradoras nenhuma taxa ou quota pelo envio de trabalhos nem pela publicação dos seus artigos (APCs).
Da mesma forma, as consultas dos trabalhos publicados são gratuitas para todo o público leitor.

De acordo com os princípios da Ciência Aberta, a Revista Galega de Filoloxía permite às pessoas autoras o depósito das versões finais aceites para publicação e cópias dos artigos publicados em repositórios institucionais ou temáticos de acesso aberto. A revista encoraja os autores e as autoras dos trabalhos e procederem ao depósito do material complementar relativo aos dados de investigação subjacentes às publicações em repositórios institucionais ou temáticos de acesso aberto federados na European Open Science Cloud (EOSC).

Política de preservação de arquivos digitais

A revista garante o acesso permanente ao seu conteúdo através de diferentes processos: a inclusão dos números publicados no repositório institucional da Universidade da Coruña, a utilização de DOI e a autorização de integração dos arquivos completos em bases de dados como Dialnet ou REDIB.

Política sobre financiamento

Os autores e as autoras dos artigos submetidos à Revista Galega de Filoloxía devem indicar, de forma explícita, as fontes de financiamento da investigação publicada, quando aplicável. A informação sobre fundos ou apoios recebidos por parte de agências ou entidades públicas ou privadas deve ser incorporada numa nota de rodapé inicial e nos metadados do envio (secção “Axencias de apoio”/ “Agências de apoio”). Esta informação deve incluir, no mínimo, o título do projeto, a referência ou o código do mesmo e o nome do(s) organismo(s) financiador(es).

Política sobre o uso da Inteligência Artificial

Em conformidade com as recomendações do COPE, a Revista Galega de Filoloxía reconhece a importância da Inteligência Artificial (IA) e as vantagens que podem advir do uso de ferramentas tecnológicas desta ordem no apoio à investigação e na produção científicas, desde que não sejam utilizadas de maneira fraudulenta e que o seu uso seja declarado explícita e pormenorizadamente. A revista promove, portanto, um uso responsável e ético da Inteligência Artificial que respeite os princípios de transparência e confidencialidade dos dados, consentindo a sua utilização de modo geral no processo de redação do texto, concretamente para correção ortográfica e gramatical, sempre que esta seja supervisionada pela pessoa autora, e rejeitando em todos os casos a geração de texto de maneira automática sem supervisão de seres humanos. De igual modo, a revista consente a análise de dados com ferramentas assistidas por IA especializadas em investigação científica, com a correspondente revisão dos resultados por parte de seres humanos e a obrigatória declaração dos métodos e das técnicas utilizadas por parte das pessoas responsáveis pelo artigo, que devem fazer constar no próprio texto o grau de contribuição das ferramentas supracitadas.

Política de linguagem inclusiva e não sexista

A Revista Galega de Filoloxía recomenda aos autores e às autoras a adoção de uma linguagem inclusiva e não sexista, de modo a evitar o uso discriminatório da língua. Assim sendo, devem ser evitadas quaisquer expressões ou terminologia que promovam preconceitos, bem como a discriminação ou denigração por quaisquer motivos de género, raça, orientação sexual ou ideologia, entre outros.
Na redação dos textos deve ser dada prioridade à utilização de fórmulas genéricas inclusivas. A Universidade da Corunha disponibiliza recursos e orientações para o uso de uma linguagem não sexista na seguinte ligação: https://www.udc.es/oficinaigualdade/Ligazons-e-Recursos-de-Interese/linguaxe_non_sexista/

Política de análise sexo/género

Nos casos em que se revelar pertinente, a Revista Galega de Filoloxía aconselha as pessoas autoras uma análise de sexo/género nos seus trabalhos que faça referência à relevância destas variáveis na conceção da investigação, na proposta metodológica, nos resultados, na discussão e nas eventuais limitações. Neste sentido, as conclusões dos contributos devem ter igualmente em conta possíveis diferenças sexo/género.

Código de ética

A Revista Galega de Filoloxía acredita firmemente no compromisso ético a respeito de boas e más práticas em publicações científicas. Essa convicção tem como base, fundamentalmente, as recomendações do Committe on Publication Ethics (https://publicationethics.org/files/cope-publication-ethics-flowcharts-full-set.pdf) e abrange todo o processo editorial.
À parte dos seus números ordinários, a Revista Galega de Filoloxía publica Monografias com idênticas condições às referidas para os artigos (carácter inédito, originalidade, revisão cega por pares etc.), publicadas tanto em formato digital como em papel. 

1. Responsabilidade autoral

As pessoas autoras dos contributos submetidos à Revista Galega de Filoloxía têm o dever de conhecer e de manter boas práticas científicas.

Os trabalhos apresentados terão de ser fruto de uma investigação inédita, original e rigorosa. As contribuições terão de incluir os materiais utilizados e os resultados obtidos com uma exposição capaz de proporcionar dados suficientes para qualquer especialista poder repetir a investigação desenvolvida e assim confirmar ou infirmar as interpretações e argumentos do trabalho.
Se um(a) autor(a) descobrir um erro grave no seu trabalho, adquire o compromisso de o comunicar à Direção o mais brevemente possível.

Relativamente aos critérios de atribuição de autoria, especialmente no caso de autoria múltipla, devem figurar como autoras todas as pessoas que tenham realizado um contributo científico e intelectual significativo no trabalho publicado, no que diz respeito à conceção, à análise e interpretação de dados da investigação, à redação e à revisão crítica do artigo. A ordem na assinatura deve corresponder, nestes casos, à relevância do contributo realizado por cada pessoa. Neste sentido, o primeiro nome a figurar será o do autor ou da autora com maior responsabilidade pelo trabalho. No caso de existirem outras pessoas participantes na investigação cuja colaboração não seja substancial e/ou não seja considerada significativa nos aspetos anteriormente mencionados, os seus nomes devem ser citados na secção de agradecimentos correspondente, situada no final do artigo.

Com o intuito de garantir o correto funcionamento do processo de revisão cega por pares (double-blind peer review process), os autores e as autoras devem evitar, através das medidas que considerarem oportunas, que a sua identidade seja conhecida pelas pessoas revisoras. Para tal, devem eliminar do texto submetido o seu nome, assim como as referências bibliográficas da sua própria autoria, utilizando a fórmula “Autor/a”, seguida do ano de publicação. Adicionalmente, quaisquer dados pessoais incluídos nas propriedades do ficheiro submetido à revista para avaliação devem ser removidos.

2. Responsabilidade dos órgãos diretivos e editores

A Direção garante que a avaliação dos trabalhos apresentados se baseia em critérios científicos. Informará o autor ou autora sobre a aceitação ou recusa dos trabalhos após a consulta do relatório gerado pela ferramenta antiplágio Turnitin a que todos os trabalhos recebidos estão sujeitos e, caso seja superado este controlo, dos relatórios do par anónimo de especialistas. Não terá em conta revisões de baixa qualidade ou recebidas fora do prazo estabelecido. Terá, igualmente, a potestade de rejeitar a publicação de um trabalho no caso de este não respeitar a temática e o âmbito da revista. A Direção e o Conselho de Redação manter-se-ão imparciais ao gerirem os trabalhos submetidos para publicação e respeitarão a independência intelectual dos/as autores/as.
A Direção, o Conselho de Redação e o par anónimo de especialistas devem salvaguardar a confidencialidade dos textos recebidos e do conteúdo destes até serem aceites para publicação. Nenhum membro da Direção, do Conselho de Redação ou par anónimo de especialistas poderá empregar os manuscritos para o seu próprio trabalho de investigação, exceto se contar com o consentimento expresso do autor ou da autora.

2.1. Decisão de publicação
Todos os trabalhos enviados serão avaliados inicialmente pela Direção ou pelo Conselho de Redação de forma a verificar que as submissões se ajustam ao perfil da publicação. Cada trabalho considerado adequado estará sujeito a verificação pela ferramenta antiplágio Turnitin e, no caso de superar este controlo, será posteriormente enviado a duas pessoas independentes, especialistas na matéria e capazes de avaliarem a qualidade do texto. A Direção é responsável pela decisão final de aceitar ou rejeitar o trabalho. A decisão de o publicar basear-se-á na sua importância para o desenvolvimento da investigação e no interesse para profissionais ou público interessado.

2.2 Identificação de condutas impróprias
No caso de se detetar uma má conduta científica, a Direção é responsável pela resolução do conflito seguindo as recomendações da COPE e poderá solicitar a colaboração do Conselho de Redação e do Comité Científico. Tanto o problema como a solução alcançada serão devidamente documentados. A Direção contactará com o/a autor/a para que apresente o seu ponto de vista sobre a alegação e, se a má conduta persistir, a Direção tem a capacidade de adotar as medidas que estimar oportunas.

2.3. Responsabilidades o par anónimo de especialistas
A Direção garantirá o par anónimo de especialistas tenha uma experiência científica significativa no âmbito da investigação em que a proposta de publicação se enquadrar. A pessoa a quem se solicitar a avaliação de um texto deve retirar-se obrigatoriamente, segundo o seu próprio juízo, se carecer da disposição ou dos conhecimentos necessários para julgar o inédito, se considerar que a sua avaliação não será objetiva ou se surgir algum conflito de interesses com pessoas ou órgãos da Revista Galega de Filoloxía. Solicita-se às pessoas responsáveis pela revisão que identifiquem os manuscritos suspeitos de más condutas e que informem a Direção acerca destas situações.

3. Conflito de interesses

O/a autor/a deverá informar a Direção no caso de surgirem conflitos de interesses diretos ou indiretos com os membros do Conselho de Redação ou do Comité Científico. Por sua vez, o par anónimo de especialistas retirar-se-á se existirem conflitos a respeito de um autor ou autora ou do conteúdo de um trabalho para avaliar. Neste sentido, a Direção terá em conta, se existir, entre as pessoas responsáveis pela revisão e um autor ou uma autora, (i) unha relação direta (ii) uma colaboração profissional significativa e (iii) um impedimento pessoal, académico ou laboral para não poderem ser objetivas.

4. Retrações e correções posteriores à publicação

Em caso de identificação de um erro por parte do/a autor(a) do artigo, é necessário que este seja comunicado o mais brevemente possível; se o erro for identificado pelo Conselho de Redação, este deverá solicitar explicações à pessoa autora, avaliar a situação e proceder à correção o mais rapidamente possível. Se o erro afetar apenas uma parte do artigo, este poderá ser emendado com uma errata ou nota de correção. O procedimento consistiria em corrigir o artigo, acrescentar uma nota final com a referência ao aviso de correção e publicar separadamente o aviso de errata ou correção vinculado à versão corrigida.
No caso de o erro afetar uma parte significativa do trabalho e não puder ser solucionado com uma correção, a direção poderá proceder à retirada do artigo. O procedimento seria o seguinte: acrescentar ‘artigo retractado’ à frente do título no índice do volume, introduzir uma marca de água ‘artigo retractado’ em todas as páginas do artigo e adicionar uma nota em que a direção da revista explique os motivos da retirada.

Atividade editorial

Atividade editorial ano anterior (2024)

Atividade editorial 2023

Atividade editorial 2022

Atividade editorial 2021

Protocolos de interoperabilidade

Esta revista disponibiliza uma interface OAI-PMH (Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting) que permite a outros portais e serviços de informação aceder aos metadados do conteúdo publicado.
Especificações:
OAI-PMH Protocol Version 2.0
Dublin Core Metadata