Perspetivas de avaliação das aprendizagens, no ensino básico
DOI:
https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.10.437Resumo
Esta comunicação apresenta os resultados de um estudo, em que se identificam as perspetivas de alunos do 2º e 3º ciclo do ensino básico e de professores sobre a avaliação das aprendizagens. De uma conceção bastante redutora passou-se para uma conceção mais sistémica e abrangente com a sistemática apreciação do mérito e do valor dos objetos avaliados a incluir professores, projetos, currículos, programas, materiais, ensino ou políticas, com vista a uma melhoria sustentada de todos os dispositivos, nomeadamente, os relativos às aprendizagens dos alunos. Na articulação entre a avaliação, ensino e aprendizagem é possível colocar a avaliação ao serviço da aprendizagem. O estudo, de natureza quantitativa (Moreira, 2006) constitui um processo sistemático de recolha de dados observáveis e quantificáveis, tem como objetivo de compreender as relações entre a aprendizagem, a avaliação e o ensino. Realizado num agrupamento de escolas, localizado na região Norte de Portugal, foi elaborado um questionário para os alunos (n=237) e outro para professores (n=53). Para o tratamento dos dados recorremos ao programa estatístico SPSS à estatística descritiva para a sua análise. Os resultados revelam que os alunos sentem que os seus professores desenvolvem formas de organização do trabalho criando um ambiente propício à aprendizagem e incutem nos alunos hábitos de estudo e de trabalho autónomo. Reconhecem que os professores promovem uma autoavaliação organizada dos alunos, informam regularmente os alunos sobre os progressos nas aprendizagens e promovem estratégias diferenciadas através de processos interativos de aprendizagem. Estes resultados mostram que os professores são capazes de construir dinâmicas contextualizadas, valorizando a avaliação formativa.Downloads
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- Universidade da Coruña, Servizo de Publicacións
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