Contido principal do artigo

Gabriela Marcomini
Universidade de Uberaba
Brasil
Biografía
Ricardo Baratella
Vol. Extr., núm. 10 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Psicopedagogia. Área 10: MODELOS E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO, Páxinas 031-034
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.10.291
Recibido: abr. 29, 2015 Aceito: ago. 16, 2015 Publicado: nov. 28, 2015
Como Citar

Resumo

A prática de avaliação, em um sentido amplo, é uma atividade constante no nosso cotidiano. Nesse estudo, apresenta-se um breve histórico das concepções, práticas, teorias e metodologias da avaliação educacional, como também, o que diz a legislação brasileira sobre essa questão, destacando-se algumas opiniões e contestações de diversos autores contemporâneos que sinalizam modificações no campo da avaliação da aprendizagem e apregoam a superação de uma avaliação tradicional, classificatória, excludente, punitiva e unilateral nas instituições escolares. Avaliar é uma das atividades educativas mais comuns na vida escolar de todo estudante e a maioria dos docentes tende a encarar a avaliação como algo que ocorre somente em alguns momentos isolados, em que não há diálogos e nem interações entre seus pares.  A escola é um espaço físico histórico, cultural, social e pedagógico, onde acontecem ações e encontros significativos, não somente para a promoção do aprendizado, mas também para a interação, a intervenção, a mediação, a relação e o desenvolvimento dos seus sujeitos. Sendo assim, um educador deve criar e aplicar, nas instituições escolares, um processo comunicacional em sua prática docente, que amplie e influencie a possibilidade de entendimento com os estudantes. É preciso construir um diálogo educativo, que proporcione ao aluno o encontro com informações e estratégias, que possibilitem a realização de diagnósticos com a identificação de problemas e o redirecionamento do processo educativo, produzindo, assim, aprendizagens mais significativas. A avaliação escolar tem como foco o desempenho do discente, do docente e de toda a conjuntura de ensino que se realiza no contexto escolar. Sua principal função é subsidiar os professores, as equipes escolares e o próprio sistema no aperfeiçoamento do ensino. O Ensino Básico brasileiro prevê, em seus planos e diretrizes, a formação social, ética, científica e tecnológica dos jovens, a fim de oferecer condições mínimas que os preparem para entrada no mercado de trabalho, bem como capacitá-los para o ingresso no Ensino Superior. Mas os dados na educação são bastante alarmantes. Cerca de 25% dos professores que trabalham nas escolas de Educação Básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o Ensino Médio ou o antigo curso Normal. Concluindo, aclaramos que uma avaliação existe para que se conheça o que o estudante já aprendeu e o que ainda necessita aprender. É a partir dessas análises e resultados, que o professor tem condições de oferecer um feedback ao educando, identificando o que ele ainda não aprendeu, o que não registrou e o que é importante ser selecionado para ele aprender. A prática da avaliação formativa baseia-se na ideia de que avaliação é autoconhecimento e investigação: de como os estudantes aprendem, o que aprendem, de que maneira produzem ou constroem suas aprendizagens, o que produzem, como refletem, o que refletem, suas potencialidades e fragilidades, sua compreensão de mundo. Uma avaliação formativa deve apoiar, corrigir, harmonizar, inventariar, orientar, reforçar e tranquilizar os acadêmicos durante a seleção e a formulação de questões e materiais que encorajem a construção e a continuidade do trabalho pedagógico.

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