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  • Ângela Correia
Ângela Correia
Portugal
https://orcid.org/0000-0003-3403-6784
Vol. 23 (2022), Artículos, Páginas 19-35
DOI: https://doi.org/10.17979/rgf.2022.23.0.9141
Publicado: dic. 27, 2022
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Resumen

La cantiga Ai flores, ai flores do verde pino de D. Denís es una de las más conocidas de la lirica gallego-portuguesa y una de las más representativas del género “cantiga de amigo”. Los manuscritos que la transmitieron (Cancioneiro da Biblioteca Nacional y Cancioneiro da Vaticana) presentan divergencias sorprendentes, que han sido resueltas en las ediciones críticas de forma consensual. Hay sin embargo razones para revisar este consenso. Por otro lado, tratándose de una cantiga dialogada, también ha habido consenso en la atribución del refrán siempre a la misma voz, interrumpiendo el discurso de la segunda voz. La interpretación que condujo a esta opción y la inscrición de la cantiga en una tradición popularizante puede ser cuestionada con base en el entendimiento de que D. Denís adapta parte de la técnica de las “cantigas de seguir” para obtener una alegoría sentimental y el retrato de una figura femenina en aflicción.

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