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Esperança Jales Ribeiro
Escola Superior de Educação de Viseu
Portugal
Biography
Marta Mendonça Gomes
Portugal
Sara Alexandre Felizardo
Escola Superior de Educação de Viseu
Vol. Extr., núm. 05 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 5: FAMILIA, ESCUELA Y COMUNIDAD, pages 066-068
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.05.227
Submitted: Apr 28, 2015 Accepted: Aug 12, 2015 Published: Oct 21, 2015
How to Cite

Abstract

A família é o primeiro contexto de socialização da criança. É nela que se desenvolve a parentalidade que definimos como a relação entre duas gerações, pais e filhos, em que os primeiros têm o objetivo de garantir a educação e o desenvolvimento integral dos segundos. Os estilos parentais são definidos habitualmente como um conjunto de atitudes dos progenitores que formam um clima emocional no qual os comportamentos das mães ou dos pais são expressos. Numa organização familiar saudável os pais devem apresentar estilos educativos assentes em atitudes positivas que favoreçam a autoestima e o autoconceito dos seus filhos. O objetivo da investigação empírica é o de caracterizar o estilo parental dos progenitores de 24 crianças de idade pré-escolar identificando  específicamente as representações dos respetivos filhos acerca dos estilos dos pais quando estes se avaliam como permissivos. Trata-se de um estudo descritivo não experimental onde participaram 24 pais e 24 crianças de idade Pré-Escolar (com idades compreendidas entre os 4 e 5 anos), que frequentam um Jardim-de-Infância de uma Instituição Particular de Solidariedade Social em Viseu, Portugal. Os instrumentos utilizados foram o Inquérito Sociodemogáfico e uma Escala de Estilos Parentais, com adaptação pictográfica para crianças na dimensão Laxismo/Permissividade. Os resultados evidenciaram não existir convergência entre a avaliação dos pais e dos filhos na dimensão estudada. No geral apenas em 46% dos casos se verifica acordo das crianças e dos pais quanto a atitudes permissivas destes para com elas, sendo que as restantes os avaliaram com graus de permissividade muito superior ou inferior aos atribuídos pelos progenitores. O desfazamento e possíveis  interpretações sobre o mesmo serão analisados na discussão dos resultados.

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