As escolas de ensino primario en Lisboa e no interior de Portugal, no limiar da descentralización oitocentista
DOI:
https://doi.org/10.17979/srgphe.2019.23.0.5877Palabras clave:
municipios e educación, ensino primario, espazos escolares, educación feminina, profesoresResumo
A Normativa de 20 de decembro de 1850 reforzou o papel da administración local, determinando que na creación de novas escolas terían preferencia os municipios e as clientelas que dispuxesen de casa propia e mobiliario adecuado. Tal decisión foi completada anos máis tarde (1866) coa promulgación dun conxunto de normas sobre os espazos escolares e os seus equipamentos. O Municipio de Lisboa non gozou de privilexios especiais relativamente na instrución pública, debendo rexerse polas normas xerais promulgadas para todo o país. E, tal como as outras municipalidades, tamén a de Lisboa non dispuña de medios financeiros suficientes, aínda que no seu territorio funcionasen a maior parte dos servizos administrativos centrais e as institucións políticas. Neste artigo analízase a situación do ensino primario en dous territorios distintos: o Municipio de Lisboa, capital do Reino, eminentemente de características urbanas e o Municipio de Proença-a-Nova, con predominancia de actividades rurais e poucos medios de comunicación, situado no interior do país. Para o estudo foron utilizados, como fontes primarias, os cuestionarios cumprimentados durante unha Inspección Extraordinaria ás Escolas Primarias, realizada en 1875. Foron tamén utilizados outros documentos oficiais e estudos da época.
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Citas
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