Contido principal do artigo

Cristina Martins
Universidade de Coimbra
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-9335-6027
Graça Rio-Torto
Universidade de Coimbra
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-1525-0737
María Isabel Festas
Universidade de Coimbra
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-1720-1488
Vol. 12 (2011), Notas, Páxinas 247-259
DOI: https://doi.org/10.17979/rgf.2011.12.0.3859
Publicado: mai. 17, 2011
Como Citar

Resumo

A PAL-PORT é uma bateria de provas de avaliação psicolinguística recentemente adaptada para o português (variante europeia) a partir da PAL (Psycholinguistic Assessment of Language), originalmente desenvolvida para a língua inglesa por Caplan (1992). A bateria inclui provas envolvendo, entre outros, aspectos do processamento morfológico. Equacionamos, neste trabalho, os principais problemas levantados pela selecção das palavras derivadas por sufixação que integram as provas de decisão lexical e de produção de palavras afixadas da PAL-PORT. São criticamente discutidos os critérios de selecção destas palavras e, mais precisamente, a forma como diferentes propriedades (com destaque para as morfofonológicas) dos sufixos e das palavras derivadas podem interagir com os modos eventualmente alternativos de processamento (holístico ou (de)composicional) das palavras morfologicamente complexas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

##plugins.generic.paperbuzz.loading##

Detalles do artigo

Referências

Allen, M. / Badecker, W. (2001): “Morphology: the Internal Structure of Words”, em Rapp, B. (ed.), The Handbook of Cognitive Neuropsychology. What Deficits Reveal about the Human Mind, 211-232 (Philadelphia: Psychology Press).

Almeida, A. L. (2009): Produção de nomes agentivos deverbais em português língua materna (L1) por alunos do ensino básico. Tese de Mestrado inédita apresentada à Universidade de Coimbra.

Aronoff, M. (1976): Word Formation in Generative Grammar (Massachusetts: MIT Press).

Benedet, M. J. (2006): Repertorio de instrumentos para la evaluación neurolingüística de las alteraciones del lenguaje (Madrid: Editorial EOS).

Caplan, D. (1992): Language: Structure, Processing, and Disorders (Cambridge, MA.: MIT Press).

Chomsky, N. / Halle, M. (1968): The Sound Pattern of English (New York: Harper & Row Publishers).

Festas, I. / Leitão, J. A. / Formosinho, M. D. / Albuquerque, C./ Martins, C. / Branco, A. / André, L. / Lains, J. / Rodrigues, N. / Teixeira, N. (2006): “Uma bateria de avaliação psicolinguística das afasias e de outras perturbações da linguagem para a população portuguesa”, em Machado, C. et al. (orgs.), Actas da XI Conferência Internacional Avaliação Psicológica: Formas e Contextos, 719-729 (Braga: Psiquilibrios).

Ford, M. A. / Davis, M. H. / Marslen-Wilson (2010): “Derivational morphology and base morpheme frequency”, Journal of Memory and Language 63, 117-130.

Jarmulowicz, L. D. (2002): “English derivational suffix frequency and children’s stress judgments”, Brain and Language 81, 192-204.

Kiparsky, P. (1982): Lexical Phonology and Morphology, em The Linguistics Society of Korea (ed.), Linguistics in the Morning Calm, 3-91 (Seoul: Hanshin Publishing Co.).

Mateus, M. H. M. / d’Andrade, E. (2000): The Phonology of Portuguese (Oxford: Oxford University Press).

Nascimento, M. F. B. (coord.) (2003): CORLEX. Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo (Lisboa: Centro de Linguística da Universidade de Lisboa). Disponível em http://www.clul.ul.pt/sectores/linguistica_de:_corpus/projecto_lmcpc.php [consult. 11.01.2011].

Pereira, I. (1999): O acento de palavra em português. Uma análise métrica. Tese de doutoramento inédita apresentada à Universidade de Coimbra.

Rio-Torto, G. (1998): Morfologia derivacional. Teoria e aplicação ao português (Porto: Porto Editora).

Rodrigues, A. S. (2008): Formação de substantivos deverbais sufixados em Português (München: LINCOM [LINCOM Studies in Romance Linguistics 57]). Inclui CD-Rom.

Shapiro, K. / Shelton, J. / Caramazza, A. (2000): “Grammatical Class in Lexical Production and Morphological Processing: Evidence from a Case of Fluent Aphasia”, Cognitive Neuropsychology 17 (8), 665-682.

Siegel, D. (1974): Topics in English Morphology (Massachusetts: MIT Press).

Ullman, M. T. (2004): “Contributions of Memory Circuits to Language: the Declarative/ Procedural Model”, Cognition 92, 231-270.

Ullman, M. T. / Corkin, S. / Coppola, M. / Hickok, G. / Growdon, J. H. / Koroshetz, W. J. / Pinker, S. (1997): “A Neural Dissociation within Language: Evidence that the Mental Dictionary Is Part of Declarative Memory, and that

Grammatical Rules are Processed by the Procedural System”, Journal of Cognitive Neuroscience 9 (2), 266-276.

Vannest, J. / Polk, T. A. / Lewis, R. L. (2005): “Dual-Route Processing of Complex Words: New fMRI Evidence from Derivational Suffixation”, Cognitive, Affective, and Behavioral Neuroscience 5, 67-76.

Windsor, J. / Hwang, M. (1999): “Children’s Auditory Lexical Decisions: a Limited Processing Capacity Account of Language Impairment” Journal of Language, Speech and Hearing Research 42, 990-1002.