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António Emiliano
Universidade Nova de Lisboa
Portugal
Vol. 3 (2002), Articles, pages 29-64
DOI: https://doi.org/10.17979/rgf.2002.3.0.5362
Published: May 17, 2002
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Abstract

The edition of a medieval text is a process of mediation which distances the text from its original mode of representation (according to the interpretive framework of the editor). In this article I discuss the distinction between transcription (i.e. the reproduction of the character set present in the text) and transliteration (i.e. the replacement of the character set present in the text by another set). I also argue that the transcription of a medieval text is the more faithful the less operations of transliteration it involves, and that conservative editions meant primarily for linguistic studies should ideally be based on narrow transcriptions with a minimum of transliteration. Four types of edition with different degrees of conservatism are then considered; each type is illustrated by means of a private will from 1210.

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