Contenido principal del artículo

Nuno Martíns Ferreira
Escuela Superior de Educación, Instituto Politécnico de Lisboa
Portugal
https://orcid.org/0000-0001-7385-2376
Vol. 25 (2021), Miscelánea, Páginas 231-253
DOI: https://doi.org/10.17979/srgphe.2021.25.0.8613
Recibido: jul. 12, 2021 Publicado: jul. 12, 2021
Cómo citar

Resumen

El Asilo de São João fue fundado en Lisboa, en 1862, por iniciativa de un grupo de masones, con la intención de garantizar asistencia y educación a la jóvenes muchachas, hasta entonces a  cargo de la congregaçión religiosa de las Hermanas de la Caridad. Este estudio, que parte de la consulta de fuentes documentales, expresamente de informaciones contenidas en informes y cuentas de la Institución, tiene por objetivo dar a conocer el contexto en que el Asilo fue instalado y cuáles fueron los principales aspectos que caracterizaron su funcionamiento, con notas que invitan a una mirada sobre su cotidianidad, a lo largo del siglo XIX. Su aparición se movió entre el debate acerca del papel que las congregaciones religiosas tenían en la educación de los más desfavorecidos y el espíritu filantrópico de una sociedad que vivía bajo la creencia en el progreso material y social. De la investigación realizada, se destaca la preocupación de dotar las jóvenes asiladas de cualificaciones para integrarse en la sociedad, así como las dificultades sentidas por las direcciones en mantener de pie esta obra de carácter social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Citas

Amaral, Giana Lange do. “Os maçons e a modernização educativa no Brasil no período deimplantação e consolidação da República”, História da Educação 21(53) (2017): 56-71.

Azevedo, Manuel Roque de. História do Internato de S. João de Lisboa (ex-Asilo de S. João) – 1862-1987. 125 anos de solidariedade social [texto policopiado, 1992].

Barbosa, Maria Hermínia. Crises de Mortalidade em Portugal desde meados do século XVI até ao início do século XX (Guimarães: Núcleo de Estudos de População e Sociedade – Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, 2001).

Carvalho, José. “Anticlericalismo/anticatolicismo e clericalismo/catolicismo em Portugal nas vésperas da I República (1881-1910) – breve panorâmica histórico”, Revista Lusófona de Ciência das Religiões 20 (2017): 283-311.

Catroga, Fernando. “As maçonarias liberais e a política.” Em História de Portugal [vol. 5], dirigido por José Mattoso, 204-211. Lisboa: Círculo de Leitores, 1993.

Catroga, Fernando. “O livre-pensamento contra a Igreja. A evolução do anticlericalismo em Portugal (séculos XIX-XX)”, Revista de História das Ideias 22 (2001): 255-354.

Cordeiro, Ricardo. “Filantropia. As Cozinhas Económicas de Lisboa (1893-1911).” Dissertação de Mestrado, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, 2012.

Costa, Fernando Marques. As mulheres na Maçonaria. Portugal: 1864-1950 (Lisboa: Âncora Editora; Campo da Comunicação, 2016).

Costa, Fernando Marques. A Maçonaria entre a forca e o cacete, entre o mito e a realidade. 1807-1834 (Lisboa: Campo da Comunicação, 2018).

Fernandes, Rogério. “Orientações pedagógicas das “casas de asilo da infância desvalida””, Cadernos de Pesquisa, 109 (2000): 89-114.

Leal, Joana Cunha. “A sanitarização do imaginário urbano e o crescimento de Lisboa na segunda metade do século XIX.” Em Arte & Poder, editado por Margarida Acciaiuoli, Joana Cunha Leal e M. Helena Maia, 119-135. Lisboa: IHA / Estudos de Arte Contemporânea, 2008.

Lopes, Maria Antónia. Protecção social em Portugal na Idade Moderna. Guia de estudo e de investigação (Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010).

Marques A. H. de Oliveira. História da Maçonaria em Portugal. Política e Maçonaria, 1820- 1869 (1.ª parte) (Lisboa: Editorial Presença, 1996).

Marques A. H. de Oliveira. A Maçonaria em Portugal (Lisboa: Gradiva, 1998).

Marques A. H. de Oliveira. “A conjuntura.” Em Portugal e a Regeneração (1851-1900), dirigido por Fernando de Sousa e A. H. de Oliveira Marques [Nova História de Portugal, vol. X], 467-518. Lisboa: Editorial Presença, 2004.

Martins, Ernesto Candeias. As infâncias na história social da educação. Fronteiras e interceções sócio-históricas (Lisboa: Editorial Cáritas, 2018).

Mogarro, Maria João. “A Escola Normal de Lisboa e a formação de professores: percursos, identidade e afirmação sob o signo da pedagogia republicana da educação nova.” Em O edifício da Escola Superior de Educação de Lisboa: 100 anos a formar professores (1916-2016). Ciclo de conferências, coordenado por Nuno Martins Ferreira et al., 37-76. Lisboa: Escola Superior de Educação – Instituto Politécnico de Lisboa, 2018.

Neto, Vítor. O Estado, a Igreja e a Sociedade em Portugal (1832-1911) (Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1998).

Pintassilgo, Joaquim. “A “educação doméstica” nos asilos femininos. O exemplo do asilo D. Pedro v de Lisboa na transição do século XIX para o século XX”, História & Perspectiva 38 (2008): 139-162.

Quaresma, Vítor Sérgio. A Regeneração. Economia e sociedade (Lisboa: Dom Quixote, 1998).

Reimão, Ventura. O Asilo de S. João. Monografia a apresentar ao X Congresso Internacional de Protecção à Infância, Lisboa (Caxias: Tipografia do Reformatório Central de Lisboa Padre António de Oliveira, 1931).

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos, litterarios e artisticos de Portugal nos successivos reinados da Monarchia (Lisboa: Academia Real das Ciências, 18 tomos, 1871-1914).

Santos, Maria José Moutinho. Memórias do Internato de S. João do Porto (1890-1974) (Porto: Associação Protetora do ISJ, 2012).

Santos, Maria José Moutinho. O Asilo de S. João do Porto entre a nova pedagogia e o higienismo (1890-1926), CEM - Cultura, Espaço & Memória, 5 (2014): 89-100.

Tomé, Maria Rosa. “Cidadania Infantil em Portugal (1820-1978). A Tutoria de Coimbra.” Tese de Doutoramento, Universidade de Coimbra, 2012.

Ventura, António. Uma história da Maçonaria em Portugal. 1727-1986 (Lisboa: Temas e Debates; Círculo de Leitores, 2020).

Zuber, Valentine. “A laicidade republicana em França ou os paradoxos de um processo histórico de laicização (séculos XVIII-XXI)”, Ler História 59 (2010): 161-180.

Fontes

Associação Protectora do Asylo de S. João para a infância desvalida. Relatório e contas [anos económicos de 1867/1868 a 1888/1889] (Lisboa: Imprensa Nacional, s.d).

Asylo de S. João. 2.ª parte do relatório da direcção contendo algumas considerações sobre o ensino, e alterações que devem ser introduzidas nos estatutos (s.l., 1878).

Carta da direção do Asilo de São João pedindo apoios para uma quermesse, Fundação Mário Soares / FBM – Fundo Bernardino Machado, 1909.

Castelo-Branco, Camilo. Maria da Fonte (Porto: Livraria Chardron, 1900).

Estêvão, José. Discursos Parlamentares (Aveiro: Câmara Municipal de Aveiro, 1997).

Herculano, Alexandre. Ao Partido Liberal Portuguez, a Associação Popular Promotora da Educação do Sexo Feminino (Lisboa: Imprensa União Typographica, 1858).

Parecer da maioria da comissão especial da Câmara dos Deputados sobre a proposta do Governo acerca das Congregações Religiosas e do ensino, apresentado na sessão de 26 de abril de 1862 (Lisboa: Typographia da Sociedade Typographica Franco-Portugueza, 1862).

“Reforma da Instrução Pública” [decreto de 20 de setembro de 1844]. Em Reformas e bases da educação – legado e renovação (1835-2009), dirigido por David Justino, 73-106. Lisboa: Conselho Nacional de Educação, 2017.

Regulamento Interno do Asylo De S. João approvado e mandado observar pela Associação Protectora do mesmo Asylo, (Lisboa: Typographia Portugueza, 1865).