Contido principal do artigo

  • Natália Albino Pires
Natália Albino Pires
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-8906-3336
Vol. 23 (2022), Artigos, Páxinas 109-127
DOI: https://doi.org/10.17979/rgf.2022.23.0.9124
Publicado: dec. 27, 2022
##submission.howToCite##

Resumo

Aínda que teñan sido dados á estampa algúns estudos sobre as especificidades da linguaxe do xénero literario Romanceiro, constatamos que eses estudos se debruzan maioritariamente sobre aspectos como a presenza e a importancia das fórmulas, as inversións da orde linear dos itens lexicais nas frases, a maior frecuencia de diálogo en detrimento da narración, as alternancias de tempos verbais e o estilo. Na realidade, o estudo de aspectos relacionados coas especificidades da sintaxe do verso do romanceiro tem sido, até ao momento e que saibamos, preterido a favor do estudo das estruturas verbais simples e do estudo das estruturas formulísticas. Partindo do incipit portugués do romance Aparição/Soldado (La Aparición/El Quintado – IGR 0168 e 0176, respectivamente), procuraremos salientar algúns aspectos da estrutura da frase que compón o verso de romances da tradición oral moderna portuguesa. En particular, centraremos a nosa atención na presenza/ausencia de vocativos e nos marcadores temporais, contribuíndo para o estudo da lingua dos romances e, simultaneamente, para o estudo da linguaxe poética do xénero romanceiro.

Descargas

Os datos de descargas todavía non están dispoñibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles do artigo

Citas

Amado, Teresa (1966). O Estilo do romanceiro popular português: alguns aspectos. Dissertação para a Licenciatura em Filologia Românica apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Andrade, Gustavo da Silva (2019). “Fenômenos de topicalização: o caso do

alçamento de constituintes no PB”, Revista Letras, 21/32, 43-62. Disponível em http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/19694/1/2016_dis_lpchaves.pdf (Consultado em 20.06.2021).

Araújo, Teresa (2005). “A contaminação de “Delgadinha” e “Silvana”, um processo de economia da memória tradicional”, Dedalus. Revista Portuguesa de Literatura Comparada, 10, 289-307.

Benveniste, Émile (2004) [1977]. Problemas de Lingüística General. Vol. 2. Madrid: Siglo XXI Editores.

Campos, Henriqueta Costa (2001). “Gramática e construção da significação”. Em Fonseca, Fernanda Irene, Duarte, Isabel Margarida, & Figueiredo, Olívia (orgs.), Actas do colóquio A Linguística na formação de professores de português, 163-174. Porto: Centro de Linguística da Universidade do Porto.

Catalán, Diego (1982). “Hacia una poética del romancero oral moderno”. Em Bertini, Giovanni Maria & Bustos Tovar, Eugenio (orgs.), Actas del Cuarto Congreso Internacional de Hispanistas, 283-295. Salamanca: Asociación Internacional de Hispanistas & Consejo General de Castilla y León & Universidad de Salamanca.

Chevalier, Jean-Claude (1971). “Architecture temporelle du romancero tradicional”, Bulletin Hispanique, 73/1-2, 50-103.

Costa, João (1998). Word Order Variation. A Constraint-Based Approach. Tese de Doutoramento apresentada ao Holland Institute of Generative Linguistics (HIL) / Leiden University.

Di Stefano, Giuseppe (1979). Romanceiro. Madrid: Narcea.

Duarte, Inês (1987). A construção de topicalização no português europeu. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Duarte, Inês (1996). “A Topicalização em Português Europeu: Uma Análise Comparativa”. Em Duarte, Inês, & Leiria, Isabel (eds.), Actas do Congresso Internacional sobre o Português, 327-360. Lisboa: APL & Edições Colibri.

Duarte, Inês (2013) “Construções de Topicalização”. Em Raposo, Eduardo Paiva, Nascimento, Maria Fernanda Bacelar do, Mota, Maria Antónia, Segura, Luísa, & Mendes, Amália (org.), Gramática do Português. Vol. 1, 401-428. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Ferré, Pere (1987). Estratégias dramatizadoras do Romanceiro Tradicional Português. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Ferré, Pere (1991). “Algumas notas sobre a dramaticidade do Romanceiro Tradicional português”. Estudos Portugueses. Homenagem a Luciana Stegagno Picchio, 957-967. Lisboa: Difel.

Ferré, Pere (2000a). “Nota preliminar”. Em Ferré, Pere (ed.), Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna. Versões publicadas entre 1828 e 1960. Vol. 1, 7-127. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Ferré, Pere (2000b). Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna. Versões publicadas entre 1828 e 1960. Vol. 1. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Ferré, Pere (2001). Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna. Versões publicadas entre 1828 e 1960. Vol. 2. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Ferré, Pere (2003). Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna. Versões publicadas entre 1828 e 1960. Vol. 3. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Ferré, Pere (2004). Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna. Versões publicadas entre 1828 e 1960. Vol. 4. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Freixeiro Mato, José Ramón (2000). Gramática da Lingua Galega. Vol. 2. Vigo: Edicións A Nosa Terra.

Freixeiro Mato, José Ramón (2007). “Enunciación e estilo na obra de Manuel María”, Madrygal – Revista de Estudios Gallegos, 10, 67-76. Disponível em https://revistas.ucm.es/index.php/MADR/issue/view/MADR070711 (Consultado em 15.07.2021).

Gilman, Stephen (1972). “On romanceiro as a poetic language”. Em Sigele, Rizel Pincus, & Sobejano, Gonzalo (eds.), Homenaje a Casalduero: crítica y poesía, 151-160. Madrid: Gredos.

González, Aurelio (2001). “El tesoro del Romancero: la variación. Dos ejemplos de la tradición americana”. Anales de Literatura Hispanoamericana, 30, 53-67. Disponível em https://revistas.ucm.es/index.php/ALHI/issue/view/ALHI010111 (Consultado em 05.04.2021).

González, Aurelio (2016). “Fórmulas y estructuras descriptivas en el romancero viejo”. Medievalia, 48, 71-82.

González López, Laura (2019). Aspectos Gramaticales del Vocativo en Español. Dissertação de Doutoramento apresentada à Universidade Complutense de Madrid.

Kato, Mary & Raposo, Eduardo Paiva (2006). “Topicalization in European and Brazilian Portuguese”. Em Camacho, José, Flores-Ferrán, Nydia, Sánchez, Liliana, Deprez, Viviane, & Cabrera, María José (orgs.), Romance linguistics 2006 Selected papers from the 36th Linguistic Symposium on Romance Languages (LSRL), (New Brunswick, March-April 2006), 205-218. Amsterdam: John Benjamins.

Lapesa, Rafael (1989). “La lengua de la poesía épica en los cantares de gesta y en el romancero”. De la Edad Media a nuestros días, 9-28. Madrid: Gredos.

Machado, José Barbosa (2008). “Marcadores temporais nos Evangelhos

e Epístolas com suas Exposições em Romance”, Diacrítica, 22/1, 57-71.

Martínez-Gil, Fernando (1989). “Las inversiones de orden de palabras en el Romancero”, Hispania, 4, 895-908.

Martins, Ana Maria, & Lobo, Maria (2020). “Estratégias de marcação de foco: ordem dos constituintes frásicos e estruturas clivadas”. Em Raposo, Eduardo Paiva, Nascimento, Maria Fernanda Bacelar do, Mota, Maria Antónia, Segura, Luísa, Mendes, Amália, & Andrade, Amália (org.), Gramática do Português. Vol. 3, 2617-2664. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Menéndez Pidal, Ramón (1953). Romancero Hispánico. Madrid: Espasa-Calpe.

Mirrer, Louise (1987). “The caracteristic patterning of romancero language: some notes on tense and aspect in the romances viejos”, Hispanic Review, 55, 441-461.

Móia, Telmo & Alves, Ana Teresa (2013). “Tempo adjunto e tempo discursivo”. Em Raposo, Eduardo Paiva, Nascimento, Maria Fernanda Bacelar do, Mota, Maria Antónia, Segura, Luísa, & Mendes, Amália (org.), Gramática do Português. Vol. 1, 557-581. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Moura, Heliud Luis Maia (2016). “Atividades de referenciação: o uso de marcadores temporais em narrativas afiliadas a lendário amazônico”, Cadernos do CNLF, 20/1, 270-285.

Nascimento, Bráulio (1994). “Literatura Oral: limites da variação”. Em Anais do IX Encontro Nacional da ANPOLL, 452-462. Rio de Janeiro: Sociedade Editorial de Sergipe.

Nascimento, Mª Fernanda Bacelar do (2020). “O Vocativo”. Em Raposo, Eduardo Paiva, Nascimento, Maria Fernanda Bacelar do, Mota, Maria Antónia, Segura, Luísa, Mendes, Amália, & Andrade, Amália (orgs.), Gramática do Português. Vol. 3, 2727-2732. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Oliveira, Fátima (2013): “Tempo verbal”, Em Raposo, Eduardo Paiva, Nascimento, Maria Fernanda Bacelar do, Mota, Maria Antónia, Segura, Luísa, & Mendes, Amália (org.), Gramática do Português. Vol. 1, 509-584. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Perret, Delphine (1970). “Les Appelatifs: Analyse lexicale et actes de parole”. Langages, 17, 112-118.

Petersen, Suzanne (1972). “Cambios estructurales en el Romancero Tradicional”. Em Armistead, Samuel, & Catalán, Diego (eds.), Actas del Primer Coloquio Internacional El Romancero en la Tradición Oral Moderna, 167-179. Madrid: Cátedra Seminario Menéndez Pidal & Rectorado de la Universidad Complutense de Madrid.

Petersen, Suzanne (1976). El mecanismo de la variación en la poesía de transmisión oral: Estudio de 612 versiones del romance “La Condesita” con la ayuda de un ordenador. Dissertação de Doutoramento apresentada à Universidade de Wisconsin, Madison.

Pires, Natália Albino (2007a). O Léxico do romanceiro da tradição oral moderna portuguesa editado entre 1828 e 1960. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Filologia da Universidade da Corunha.

Pires, Natália Albino (2007b). “Verbos e tempos verbais nos romances carolingeos da tradiçâo oral moderna portuguesa, editados entre 1828 e 1960”. Em López Castro, Armando, & Cuesta Torre, María Luzdivina (eds.), Actas del XI Congreso Internacional de la Asociación Hispánica de Literatura Medieval: (universidad de León, 20 al 24 de septiembre de 2005), 143-152. León: Servicio de Publicaciones.

Pires, Natália Albino (2011). “O advérbio de lugar em romances épicos e históricos da tradição oral moderna portuguesa: para o estudo das estruturas de localização”, eHumanista: Journal of Iberian Studies, 18, 307-315.

Pires, Natália Albino (2017/2018). “Do Mal aos Males no romanceiro da tradição oral moderna portuguesa”, Abenámar, 2, 133-150.

Raposo, Eduardo Paiva (2013). “Advérbio e Sintagma adverbial”. Em Raposo, Eduardo Paiva, Nascimento, Maria Fernanda Bacelar do, Mota, Maria Antónia, Segura, Luísa, & Mendes, Amália (org.), Gramática do Português. Vol. 2, 1569-1684. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Salazar, Flor (1998). “Contaminación o fórmula: un falso problema en el romancero tradicional”. De balada y lírica, 323-344. Madrid: Cátedra Seminario Menéndez Pidal.

Sánchez Rei, Xosé Manuel (2016). “Aproximação geral aos marcadores discursivos de controlo de contacto”. Em Sánchez Rei, Xosé Manuel, & Marques, Maria Aldina (orgs.), As ciências da linguagem no espaço Galego-Português, diversidade e convergência, 99-120. Braga: Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho.

Sánchez Romeralo, Antonio (1972). “Hacia una poética de la tradición oral. Romancero y lírica: apuntes para un estudio comparativo”. Em Armistead, Samuel, & Catalán, Diego (eds.), Actas del Primer Coloquio Internacional El Romancero en la Tradición Oral Moderna, 207-231. Madrid: Cátedra Seminario Menéndez Pidal/Rectorado de la Universidad Complutense de Madrid.

Sirgado, Ana (2017a). “O Soldado, Bernal Francês e a Aparição: a contaminação de romances como ‘juego de la creación poética colectiva’”. Em Alpalhão, Margarida Santos, Carreto, Carlos & Dias, Isabel Barros, (orgs.), O Jogo do mundo – Ensaios sobre o imaginário lúdido, 415-432. Lisboa: Instituto de Estudos de Literatura e Tradição.

Sirgado, Ana Maria Dias (2017b). A contaminação extrafabulística no romanceiro tradicional português editado entre 1828 e 2000. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Soler Bistué, Maximiliano A. (2013). “Hacia un concepto de tiempo en el romancero viejo castellano”. Revista de Literatura Medieval, 25, 277-299.

Spitzer, Leo (1911). “Stilistisch-Syntaktisches aus den spanisch-portugiesischen Romanzen”, Zeitschrift für Romanische Philologie, 35, 275-308.

Suarez Martinez, Pedro-Manuel (1991). “Vocatif latin et fonction du langage”, Vita Latina, 122, 39-45. Disponível em https://doi.org/10.3406/vita.1991.1653

Szertics, Joseph (1967). Tiempo y verbo en el Romancero Viejo. Madrid: Editorial Gredos.

Szertics, Joseph (1980). “Tiempo verbal y asonancia en el Romancero Viejo”. Em Roca-Pons, Joseph (org.), Homenaje a Don Agapito Rey, 179-194. Bloomington: Indiana University.

Webber, Ruth House (1951). Formulistic Diction in the Spanish Ballad. Berkeley / Los Angeles: University of California Press.

Zwicky, Arnold (1974). “Hey, whatsyourname!”. Em La Galy, Michael W., Fox, Robert Allen, & Bruck, Anthony (eds.), Papers from the Tenth Regional Meeting of the Chicago Linguistics Society, 787-801. Chicago: Chicago Linguistics Society.