Contido principal do artigo

Luísa Schmidt
ICS-Universidade de Lisboa
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-7449-8636
João Guerra
ICS-Universidade de Lisboa
Portugal
https://orcid.org/0000-0003-1918-2273
Joaquim Ramos Pinto
ASPEA
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-9358-2374
Vol. 23-24 N.º 1 (2017), Educação ambiental, identidade(s) do campo e políticas públicas, Páxinas 11-23
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2017.23-24.1.3361
Recibido: mar. 15, 2018 Aceito: mar. 15, 2018 Publicado: mar. 30, 2018
Como Citar

Resumo

Os países lusófonos registam diferentes patamares na promoção da Educação Ambiental (EA). Um primeiro levantamento realizado em 2017 mostra que a EA é, em geral, competência dos Ministérios do Ambiente e da Educação, estando reservado um papel específico para o poder local e para as escolas. O apoio público está generalizado na maioria dos países, sendo, no entanto, mais significativo no Brasil e em Portugal. Já o apoio das organizações internacionais verifica-se, sobretudo, nos países de África e em Timor, enquanto as ONG nacionais, fundações e empresas nacionais a atuar no campo da EA estão presentes, ainda que a diferentes níveis, em todos os países e contextos. Em suma, estes primeiros resultados demonstram que a EA já entrou nas agendas pública e política de todos os países, embora de forma desigual e nalguns países ainda seja embrionária. Torna-se, assim, particularmente importante aprofundar o conhecimento e a análise do campo da EA nos países da CPLP, de modo a reforçar a eficácia da sua implementação e a melhorar as políticas públicas nestes territórios, garantindo maior resiliência para enfrentar os desafios que se aproximam.

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Referências

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