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Wenceslau Gonçalves Neto
Universidad de Uberada/Universidad Federal de Uberlândia
Brasil
https://orcid.org/0000-0002-4374-0311
Justino Magalhães
Instituto de educación de la Universidad de Lisboa
Portugal
https://orcid.org/0000-0001-9464-6782
Vol. 23 (2019), Monografía. Municipios y educación, Páginas 51-69
DOI: https://doi.org/10.17979/srgphe.2019.23.0.5878
Recibido: dic. 23, 2019 Publicado: dic. 23, 2019
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Resumen

En este estudio se aborda el proceso de creación de una escuela para niñas, en la parroquia de Pereira del municipio de Ovar, ofrecida por un empresario local. El benefactor era el empresario João Rodrigues de Oliveira Santos, regresado de Brasil y dueño de una fábrica de sombreros, en aquella parroquia. El proceso tuvo inicio en 1873, pero duró varios años, coprometiendo a autoridades municipales y nacionales. La lucha contra el analfabetismo, en Portugal, necesitaba de los esfuerzos de las autoridades políticas, pero obtuvo la contribución de entidades e individualidades civiles, para abrir escuelas.
La creación de escuelas estaba reglamentada y obedecía a un conjunto de principios y requisitos formales, que habían sido consignados por Portaría de 1866, cuando acepta y ejecuta el legado del Conde Ferreira. En el caso, en estudio, se observa una controversia entre los intervinientes, que adquirió tintes de disputa entre facciones políticas, lo mismo en el  plano local  estatal, como se puede comprobar por  fuentes oficiosas y los testimonios de la prensa local.

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Citas

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