Contido principal do artigo

Manuel Meirinhos
Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior de Educação
Portugal
António Osório
Universidade do Minho - Instituto de Educação
Vol. Extr., núm. 13 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Psicopedagogia. Área 13: TECNOLOGIAS E COMUNICAÇÃO EDUCATIVA, Páxinas 120-124
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.13.452
Recibido: mai. 18, 2015 Aceito: ago. 21, 2015 Publicado: dez. 15, 2015
Como Citar

Resumo

Com este trabalho pretendemos apresentar um proposta de ação para a mudança de práticas pedagógica integrando as tecnologias digitais emergentes, nos processos de aprendizagem em contexto escolar. Constatamos que as crianças convivem com as tecnologias desde os primeiros anos de vida e estão constantemente ligadas de forma síncrona e assíncrona, através de computadores, tablets e telemóveis. Atualmente, é incontornável lidar com tecnologias digitais na aprendizagem. Por outro lado também se contata que as escolas atuais herdaram a organização e o modo de funcionamento, em termos de tempos e espaços de aprendizagem, das escolas da sociedade industrial. Contudo, as escolas não integram as TIC nos seus projetos educativos e a inovação em instituições baseadas na rotina torna-se difícil, apesar de muitas terem o problema da infraestrutura tecnológica praticamente resolvido. Acresce a estas duas constatações que os projetos governamentais (nível macro) para a integração pedagógica das TIC foram frequentemente dirigidos diretamente aos professores (nível micro), podendo haver pouco ou nenhum envolvimento da escola (nível meso). As melhores práticas conhecidas apontam no sentido de que a integração das TIC nos processos de aprendizagem deve ser independente da vontade individual dos docentes e do seu nível de formação. O plano de ação que apresentamos centra-se sobretudo a nível meso e micro. A nível micro, procurando envolver os professores inovadores com TIC (aqueles que possuem formação para o desenvolvimento de competências TIC com mestrados e doutoramentos e já implementaram experiências de inovação). A nível meso, procurando envolver diretores de escola no sentido de incorporarem a aprendizagem com TIC nos projetos educativos das instituições. Esta proposta de ação segue a lógica inversa aos programas governamentais. Segue uma lógica “bottom-up”: se os professores querem utilizar as TIC de forma inovadora com os seus alunos, devem criar o caminho para a sua utilização. Esse caminho só se faz inovando e demonstrando os resultados, envolvendo cada vez mais professores inovadores, fazendo reconhecer às direções das escolas e aos decisores educativos, o valor pedagógico das TIC e a necessidade da institucionalização da inovação. A ação pretende ligar a investigação (investigadores de instituições do Ensino Superior) com a prática escolar (professores do ensino básico e secundários e respetivas instituições), com base na cooperação e transferência de conhecimento que visem a institucionalização da inovação e mudança educativa com TIC. Ao longo do trabalho apresentamos a fundamentação, os objetivos, as fases de ação e os resultados esperados, bem como a forma de os divulgar.

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