Contido principal do artigo

Luiz Roberto Mayr
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
Brasil
https://orcid.org/0000-0002-5527-4792
Claudia de Oliveira Faria Salema
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
Brasil
https://orcid.org/0000-0002-5806-4336
Vol. 23-24 N.º 1 (2017), Educação ambiental, interpretação e conservação, Páxinas 165-186
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2017.23-24.1.3373
Recibido: mar. 15, 2018 Aceito: mar. 15, 2018 Publicado: mar. 30, 2018
Como Citar

Resumo

A equipe de meio ambiente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, no Brasil, tem por desafio sensibilizar a instituição para a importância da conservação da biodiversidade, quando percebe que a minimização dos impactos negativos das operações sobre o ambiente não é priorizada pela gestão. Ocorre que seu Campus de Laboratórios está bem no encontro de três unidades de conservação e promovem a conectividade entre remanescentes de Mata Atlântica, na paisagem periurbana fragmentada da periferia do Rio de Janeiro. Assim, questões como destinação de resíduos, tratamento de efluentes e manutenção de áreas externas não podem ser negligenciadas e devem incluir a recuperação de áreas protegidas degradadas às margens dos rios e nas encostas. Para ganhar espaço na mídia, e na agenda institucional, a equipe promove plantios, trilhas e palestras, abertas aos colaboradores, mas que visam sensibilizar os gestores quanto ao cumprimento da legislação. Com a divulgação do evento e seus resultados, alcança-se à todos, abaixo e acima na hierarquia da instituição. Espera-se assim maior empenho dos gestores nas questões ambientais. Este trabalho apresenta um panorama da Educação Ambiental no Inmetro, discute alternativas às práticas consolidadas e avalia sua aplicação, a permitir o seu futuro aperfeiçoamento.

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Referências

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