Metodologias educacionais para mudança e tetos de vidro. Um estudo comparativo de três universidades em transição
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Resumo
Do ponto de vista educacional, as iniciativas enquadradas no movimento das “cidades em transição” contêm os elementos necessários para serem consideradas uma metodologia válida para enfrentar os problemas das Mudanças Climáticas e do Pico Petrolífero através de uma dinâmica comunitária. Por outro lado, as universidades, como possíveis referências na busca de soluções para a crise ambiental, apesar das experiências de ambientalização promovidas nos últimos anos, estão longe de ser entidades de baixo impacto ambiental e há dúvidas sobre sua capacidade de formar profissionais cidadãos críticos. e comprometida com os desafios da crise ambiental. Neste contexto, foi desenvolvido um estudo de caso múltiplo que analisa numa perspectiva educacional-ambiental a experiência de três universidades em transição: a Universidade de Santiago de Compostela, a Universidade de Edimburgo e a Universidade do Minho. O objetivo é avaliar o potencial da metodologia de transição para superar um hipotético "teto de vidro" que impede a ambientalização das instituições universitárias. A análise constata a existência de um teto de vidro nas estratégias de ambientalização universitária, incapaz de subverter, mesmo por meio de metodologias inovadoras como as estruturas e dinâmicas de transição, acadêmicas, corporativas, organizacionais e culturais que tendem a reproduzir sua insustentabilidade.
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