Contido principal do artigo

Júlio Resende
Universidade Federal do Mato Grosso
Brasil
Michèle Sato
Universidade Federal do Mato Grosso
Brasil
https://orcid.org/0000-0001-9834-4642
Vol. 25 Núm. 1 (2018), Marco teórico, Páxinas 41-58
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2018.25.1.4649
Recibido: nov. 2, 2018 Publicado: xan. 1, 2018
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Resumo

A Modernidade dirixiuse ó privilexio ás técnicas, descoidando outras dimensións subjetivas, como os valores humanos, conceptos de felicidade, Espiritualidade ou sentimentos. No labirinto da excesiva racionalidade, algúns buscan algunha saída que posibilite novas respostas á liberdade e as reflexións existenciais, que non se resumen na lóxica, pero tamén en sentidos, crenzas ou espiritualidades. A educación pode ter un destacado papel máis integrador, aliándose o diálogo entre os conceptos e os afectos. O noruegués Arne Naess postulou unha ecoloxía profunda que non quedase á superficie das cousas de forma fría e distante, pero que houbese máis implicación humano coa natureza, coa espiritualidade e de máis dimensións marxinadas pola lóxica positivista. Por medio destes principios da ecoloxía profunda e un diálogo co Zen, presentamos e debatemos Proxecto Silencio, que proporciona un conxunto de prácticas meditativas na escola e na universidade, culminando un mergullo colectivo de oito horas, mergullados no silencio como pacto do grupo . Tras estas vivencias, 23 entrevistas foron realizadas, que revelaron o silencio tamén como forma de comunicación entre o humano eo medio ambiente, entre o eu eo outro fenomenológico, así como fonte de aprendizaxe pertinente á busca de novas respostas existencias.

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