Processo de Supervisão: Perceções dos Professores Cooperantes do 1.º CEB
DOI:
https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.06.346Palabras clave:
Formação de Educadores e Professores, professores cooperantes, supervisãoResumen
A formação inicial, dos educadores de infância e professores do ensino básico e secundário, em Portugal, integra uma componente de prática profissional, nas unidades curriculares de Iniciação à Prática Profissional (IPP) da Licenciatura em Educação Básica, bem como na Prática de Ensino Supervisionada (PES) dos mestrados. Este modelo de formação pressupõe a imersão dos alunos nos contextos onde se desenvolve a prática docente, e um processo de supervisão envolve vários atores: o aluno (estagiário), o professor supervisor, o professor cooperante e outros os agentes envolvidos no processo educativo. O presente estudo enquadra-se numa investigação mais ampla iniciada no ano letivo de 2013/2014. Trata-se de um estudo de natureza interpretativa, tendo a recolha de dados sido efetuada através de um questionário de perguntas abertas, realizado a 73 professores cooperantes da Escola Superior de Educação de Bragança, no âmbito da formação de professores. O estudo tinha como principal objetivo compreender as percepções/vivências dos educadores/professores cooperantes acerca processo de supervisão, nomeadamente sobre os papéis desempenhados, as interações desenvolvidas , os processos de reflexão e avaliação. Este artigo centra-se especificamente na análise dos dados obtidos nas respostas dos professores cooperantes do 1º CEB (22 professores). Considerando os dados obtidos salienta-se que a maioria dos cooperantes refere que o tempo dedicado à PES é insuficiente. No que respeita aos papéis dos diversos intervenientes, os professores cooperantes, valorizam a importância da comunicação entre o supervisor e o cooperante. Além disso referem que as interações desenvolvidas têm sido bastante positivas e com possibilidades de melhoria crescente. Destacam, ainda, a importância da intervenção de todos os elementos envolvidos no processo de supervisão. Relativamente à organização/orientação das sessões de reflexão reconhecem que estas são uma componente essencial da PES, considerando que estão bem organizadas e que se constituem como um processo produtivo e construtivo, referindo, contudo que devem ser realizadas com mais frequência. Relativamente à avaliação do processo referem a necessidade da participação ativa de todos os elementos. Contudo, as respostam valorizaram, essencialmente, a avaliação do aluno estagiário. Quando solicitados para apresentar propostas de melhoria propõem a otimização do tempo de estágio, a organização de reuniões no início do ano letivo e o aumento da periodicidade dos momentos de reflexão com os supervisores. A supervisão é entendida como um processo dinâmico que pretende otimizar a qualidade da intervenção pedagógica, por meio de uma relação de cooperação e de ajuda, proveniente da interação estabelecida entre os diversos atores envolvidos e que promove a construção e o desenvolvimento profissional dos mesmos.Descargas
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- Universidade da Coruña, Servizo de Publicacións
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