Psicologia Escolar e Cotas Raciais na Educação Superior: estudos em periódicos brasileiros.
DOI:
https://doi.org/10.17979/reipe.2017.0.12.2655Keywords:
Psicologia Escolar, Educação Superior, Cotas Raciais.Abstract
O presente estudo busca contribuir para a discussão no cenário brasileiro acerca das ações afirmativas no Ensino Superior e sua relação com a Psicologia Escolar, a partir do levantamento de artigos nos últimos dez anos. Com base na análise de artigos de periódicos nacionais brasileiros relativos à área da Psicologia no Scielo e Lilacs, publicados entre 2006 e 2016, realizou-se um panorama de como as Políticas de Ações Afirmativas têm sido investigadas pela Psicologia Escolar. A partir deste levantamento, busca-se ampliar as possibilidades de discussões, produções, reivindicações e investigações em prol da população negra.Downloads
References
Almeida, L. Marinho-Araújo, C. M., Amaral, A. & Dias, D. (2012). Democratização do acesso e do sucesso no ensino superior: uma reflexão a partir das realidades de Portugal e do Brasil. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP. 17 (3), p. 899-920.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo (L. A. Reto & A. Pinheiro, Trad.). Lisboa, Portugal: Edições 70.
Bento, M. A. S. Resgatando a minha bisavó - discriminação no trabalho e resistência na voz de trabalhadores negros. Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidasde Católica - PUC, São Paulo.
Bento, M. A. S. (2002) Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.
Bento, M. A. S. (Org.) (2012) Educação infantil, igualdade racial e diversidasde: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT.
Bento, M. A. S. (2014) Notas sobre a expressão da branquitude nas instituições. In M. A. S. Bento et al (Org.), Identidade, branquitude e negritude: contribuições para a psicologia social no Brasil: novos ensaios, relatos de experiência e de pesquisa. (pp. 231-244). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Bisinoto, C. & Marinho-Araujo, C. M. (2011). Psicologia Escolar na Educação Superior: Construindo possibilidades diferenciadas de atuação. In R. S. L. Guzzo & C. M. Marinho-Araújo (Orgs.) Psicologia Escolar: Identificando e superando barreiras. (pp. 193-214). Campinas: Alínea.
Bisinoto, C., Marinho-Araújo, C. M. & Almeida, L. (2011). A atuação da psicologia escolar na educação superior: algumas reflexões. Revista Portuguesa de Pedagogia. Ano 45-1: 39-55.
Brasil (2012). Lei n. 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências.
Castro, F. G. (2016). Política de cotas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus Gurupi: Reflexos da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dissertação de mestrado (não publicada). Universidasde Federal do Tocantins, Palmas.
Dias Sobrinho, J. (2008). Avaliação educativa: Produção de sentidos com valor de formação. Avaliação, Campinas, 13: 193-207.
Federico, R.M. (2014). Psicologia, raça e racismo: uma reflexão sobre a produção acadêmica brasileira (2001-2012). Dissertação de Mestrado (não publicada). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Guarnieri, F.V. & Melo-Silva, L.L. (2007) Ações afirmativas na educação superior: rumos da discussão nos últimos cinco anos. Psicologia & Sociedade, 19 (2): 70-78
Guimarães, A. S. S. (1999). Raça e os estudos de relações raciais no Brasil. Novos estudos CEBRap, n. 54. pp. 147-156.
INEP. (2007). Evolução da educação superior: Anos 1991-2007. Brasília: INEP.
INEP. (2015). Resumo técnico - Censo da educação superior 2013. Brasília: INEP.
INEP. (2017). Resumo técnico - Censo da educação superior 2014. Brasília: INEP.
Lemos, I. B. (2015). Cotas raciais na UFPA: as percepções de estudantes cotistas sobre suas trajetórias acadêmicas. Dissertação de mestraod (não publicada). Universidade Federal do Pará, Belém.
Lima, A. P. M. (2016). Críticas as cotas raciais: uma análise da perspectiva “populista” presente no argumento dos intelectuais contrários a política. Tese de doutorado (não publicada). Universidade de Juiz de Fora, Juiz de Fora.
Marinho-Araújo, C. M. (2004). O desenvolvimento de competências no ENADE: A mediação da avaliação nos processos de desenvolvimento psicológico e profissional. Avaliação - Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior - RAIES. Unicamp, Campinas, 9 (4): 77-97.
Marinho-Araújo, C. M. (2007). A psicologia escolar nas diretrizes curriculares: Espaços criados, desafios instalados. In: H. R. Campos (Org.), Formação em psicologia escolar: Realidades e perspectivas. (pp. 1748). Campinas: Alínea.
Marinho-Araújo, C. M. (2015). Psicologia Escolar na Educação Superior: novos cenários de intervenção e pesquisa. In C. M. Marinho-Araújo (Org.), Psicologia Escolar: novos cenários e contextos de pesquisa, formação e prática (2ª ed.) (pp. 133-173). Campinas: Alínea.
Meira, A. P. B. (2013). Ações afirmativas na Universidade de Brasília: a opinião das estudantes oriundas do sistema de cotas. Dissertação de mestrado (não publicada). Universidade de Brasília, Brasília.
Melo, J. F. (2016). Significado do sistema de cotas para o ingresso no ensino superior para estudantes negros de escola pública de Fortaleza. Dissertação de mestrado (não publicada). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
Miranda, S. F. (2014). Discutindo o racismo acadêmico sob a égide da psicologia social. In M. A. S. Bento et al (Org.), Identidade, branquitude e negritude: contribuições para a psicologia social no Brasil: novos ensaios, relatos de experiência e de pesquisa. (pp. 231-244). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Moura, C. (1998). Rebeliões da senzala. São Paulo: Zumbi, 1959.
Moura, C. (1988). Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Ática.
Moura, C. (1989). História do negro brasileiro. São Paulo: Ática.
Moura, C. (2004). Dicionário da escravidão negra no Brasil. São Paulo: Edusp.
Moura, M. R. S. (2015). “Não é assim de graça!”: Lei de Cotas e o desafio da diferença. Dissertação de Mestrado (não publicada). Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho.
Munanga, K. (1988). Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática.
Nogueira, S. G. (2013). Ideology of white racial supremacy: colonization and de-colonization processes. Psicologia & Sociedade, 25(n. spe.), 23-32.
Oliveira, C. B. E. & Marinho-Araujo, C. M. (2009). Psicologia Escolar na educação superior: Realidades e perspectivas no Distrito Federal. Psicologia Ciência e Profissão. Submetido.
Pan, M., Bevilacqua, C., Branco, P., Moreira, J., Litenski, A., Rhodes, C., Tovar, A. & Zonta, G. (2013). Psicologia educacional na universidade: A construção de um modelo junto à Assistência Estudantil. Comunicação Oral apresentada no Seminário IberoAmerciano, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí/SC. Disponível em: <http://www.acaodireta.com.br/seminarioiberoamericanoanais/piblic/docs/comunicacao-oral-20.pdf> Acesso em: 12 de janeiro 2017.
Santos, S. A. (2015). O Sistema de Cotas para Negros da UnB: um balanço da primeira geração. Jundiaí, Paco Editorial.
Soares, L. M. S. (2014). População negra e ensino superior: debates sobre o sistema de cotas raciais nas universidades. Dissertação de Mestrado (não publicada). Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro.
Schucman, L. V. (2012). Entre o "encardido", o "branco" e o "branquíssimo": Raça, hierarquia e poder na construção da branquitue pauistana. Tese (Doutorado em Psicologia). Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Vygotsky, L. S. (1999). Teoria e método em Psicologia. São Paulo: Editora Martins Fontes.
Vygotsky, L. S. (2008). Pensamento e Linguagem. São Paulo: Editora Martins Fontes.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The papers published in this journal are licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Authors are the holders of the exploitation rights (copyright) of their work, but grant the right of first publication to the Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, which may publish in any language and format as well as publish and distribute their whole or partial content by any technologically available means and via data base.
Authors are allowed and encouraged to disseminate the articles accepted for publication on personal or institutional websites, before and after their publication, provided it is clearly stated that the work is in this journal and all bibliographic data are provided along with access to the document, preferably through the DOI (if it is indispensable to use a pdf, the final version formatted by the journal should be used). In the case of articles resulting from funded studies or projects, this will be done within the deadlines and terms established by the supporting organisation(s) of the published research.