Contido principal do artigo

Jacqueline Carrilho Eichenberger
Universidad de Santiago de Compostela
Brasil
https://orcid.org/0000-0003-1451-3133
Vilmar Alves Pereira
Universidade Internacional do Cuanza
Brasil
https://orcid.org/0000-0003-2548-5086
Vol. 23-24 N.º 1 (2017), Educação ambiental, dimensões socioeconômicas e valorização das comunidades locais, Páxinas 281-296
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2017.23-24.1.3384
Recibido: mar. 15, 2018 Aceito: mar. 15, 2018 Publicado: mar. 30, 2018
Como Citar

Resumo

O artigo pretende elucidar questões relacionadas ao pensamento ecológico contemporâneo, filosófico, antropológico e social relacionado à Justiça Ambiental, trazendo para o debate o caso das comunidades de Oriximiná/PA junto com uma profunda crítica aos paradigmas dominantes do conhecimento ambiental e da própria Educação Ambiental. A investigação aponta que a justiça ambiental, assim como, a educação ambiental se estabelecem no espaço que é do conflito, da disputa pela reapropriação da natureza e da cultura, onde natureza e cultura resistem frente à imposição de valores e processos ao se transformarem em valores de mercado. No Brasil, as “populações tradicionais” vêm sendo ao longo de décadas, deslocadas de suas terras para dar lugar a represas, projetos de mineração, agricultura em grande escala, construção civil, turismo de massa, retirada de madeira e rodovias, muitas vezes com base no paradigma da “propriedade”.

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Referências

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