Contido principal do artigo

Gelsa Vera Cruz
Direção Geral do Ambiente (São Tomé e Príncipe)
São Tomé e Príncipe
Luís Filipe Fernandes
Instituto Politécnico de Bragança
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-6043-1078
Maria da Conceição Martins
Direção Geral do Ambiente (São Tomé e Príncipe)
São Tomé e Príncipe
https://orcid.org/0000-0002-0585-959X
Vol. 23-24 N.º 1 (2017), Educação ambiental, identidade(s) do campo e políticas públicas, Páxinas 47-62
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2017.23-24.1.3365
Recibido: mar. 15, 2018 Aceito: mar. 15, 2018 Publicado: mar. 30, 2018
Como Citar

Resumo

Em São Tomé e Príncipe a modi cação dos estilos de vida e dos padrões de consumo tem conduzido ao aumento da importação e comercialização de uma grande variedade de produtos embalados, levando ao aumento da produção de resíduos sólidos urbanos (RSU). Tratando-se de um país insular, a gestão dos resíduos tem constituído um problema acrescido. Ganham, por isso, maior premência os projetos de educação ambiental, que estimulem a redução, a reu-tilização a e a separação na fonte. Com o presente estudo, pretende-se conhecer as utilizações que os frequentadores da Lixeira de Penha fazem dos resíduos recolhidos e a importância económica dessa atividade para as famílias, sensibilizar os diferentes agentes relacionados com a gestão dos RSU para a importância da prevenção e da redução da produção de resíduos. Aplicou- se um questionário aos frequentadores da Lixeira e realizou-se uma entrevista aos representantes das Câmaras Distritais de Água-Grande e Mé-Zochi. Fez-se uma ação de sen-sibilização das crianças que frequentavam a escola mais próxima. Os resultados mostram que há uma perceção generalizada sobre as consequências nefastas do manuseamento direto e do não tratamento dos RSU, mas perpetuam a sua recolha por questões económicas e por falta de aplicação de regras de gestão mais restritivas.

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Referências

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