Autoconceito em estudantes universitários de Moçambique: Estudo das relações e diferenças em função de variáveis pessoais e contextuais dos alunos
DOI:
https://doi.org/10.17979/reipe.2017.0.10.2714Keywords:
Autoconceito, Ensino Superior, Moçambique, Diferenças de géneroAbstract
Neste artigo analisam-se as relações e diferenças no autoconceito em função de variáveis pessoais e de contexto dos alunos universitários de Moçambique. Participaram neste estudo 250 alunos da Universidade Pedagógica na Beira com idades entre 16 a 55 anos (M= 29.08; DP= 7.75), sendo 103 (41.2%) do sexo masculino. Destes 102(40.8%) tem até 23 anos de idade. Foi administrado o Questionário de Autoconceito para Estudantes Universitários de Moçambique. Os resultados mostram diferenças em função do género e da idade dos alunos apenas nalgumas dimensões: autoconceito religioso, autoconceito académico e autoconceito social.
Downloads
References
Almeida, L. S., Soares, A. P. C., & Ferreira, J. A. (2002). Questionário de Vivências Académicas (QVA-r): Avaliação do ajustamento dos estudantes universitários. Avaliação Psicológica, 2, 81-93.
Andrade, C. (2016). A construção da identidade, autoconceito e autonomia em adultos emergentes. Psicologia Escolar e Educacional, 20(1), 137-146.
Baltasar, D. M. S. (2014). Relación entre autoconcepto, ansiedade e inteligência emocional: eficácia de intervencione en adolescentes universitarios. Tesis doctoral. Badajoz: Universidade de Extremadura.
Barros, R. M. A.,& Moreira, J. A. (2013). Autoconceito global em estudantes do ensino superior: um estudo comparativo entre iniciantes e finalistas. Psicologia em Revista, 19(2), 232-249.
Campira, F. P. (2016). Construção e validação de uma escala de autoconceito: Estudo com alunos do 1º ano da Universidade Pedagógica de Moçambique. Tese de doutoramento em Ciências de Educação: Psicologia da Educação, Universidade do Minho, Braga-Portugal.
Campira, F. P., Araújo, A. M., & Almeida, L. S. (2014). Autoconceito em alunos moçambicanos: Resultados em função do género e contexto sóciocultural. I Seminário internacional “Cognição, aprendizagem e rendimento” Fevereiro, 3 e 4. Uminho, Braga-Portugal pp. 21-30.
Campira, F. P., Araújo, A. M., & Almeida, L. S. (2015). Construção e validação de uma escala de autoconceito para estudantes universitários de Moçambique. Psicologia, Educação e Cultura, 2(19), 74-88.
Campira, F. P., Araújo, A. M., & Almeida. (2016). Autoconceito, vivências académicas e satisfação com a vida: Estudo com alunos universitários de Moçambique. Psicologia, Educação e Cultura, 1(XX), 101-113.
Castiano, J. P. (2013). Os saberes locais na academia. Maputo: Editora Educar.
Craven, R., Marsh, H., & Burnett, P.C. (2004). Breaking the self-concept enhacement Conundrum: re-conceptualising the next generation of self-concept enhacement research. In: NZARE/AARE conference 2003: Educational Research, Risks, & Dilemmas, 29 November – 3 December 2003, Auckland, New Zealand.
DeFreitas, S. C., & Rinn, A. Academic achievement in first generation college students: The role of academic self-concept. Journal of the Scholarship of Teaching and Learning, 13(1), 57 – 67.
Faria, L., & Azevedo, A. S. (2004). Manifestações diferenciais do autoconceito no fim do ensino secundário português. Paidéia, 14(29), 265-276.
Faria, L., & Santos, N. L. (2006). Autoconceito académico, social e global em estudantes universitários. Revista da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, 3, 225-235.
Fernandéz, A. R. (2008). El autoconcepto físico y el bienestar/malestar psicológico en la adolescência. Tesis doctoral en Psicodidáctica. Universid del Pais Basco.
Fryer, L. K. (2015). Predicting self-concept, interest and achievement for first-year students: The seeds of lifelong learning. Learning and Individual Differences, 38, 107–114.
García, F. G., & Luján, R. S. (2003). Autoconcepto en jóvenes sedentários y practicantes desportivos. EduPsykhé. Revista de Psicología y Psicopedagogía, 2(2), 259-272.
García, J. F., Musitu, G., Riquelme, E., & Riquelme, P. (2011). A confirmatory factor analysis of the “Autoconcepto Forma 5” questionnaire in young adults from Spain and Chile. Spanish Journal of Psychology, 14(2), 648-658.
López, J. M. B., & Velásquez, F. R. (2014). Estudio de la autopercepción y los estilos de aprendizaje como factores asociados al rendimento académico en estudiantes universitarios. Revista de Educación a Distancia, 44, 1-13.
Mahumane, J. A. (2008). Representações e percepções sobre crenças e tradições religiosas no Sul de Moçambique: O Caso das igrejas Zione. Dissertação de Mestrado em Antropologia social e cultural. Universidade de Lisboa, Portugal.
Marjoribanks, K., & Mboya, M. (2001). Age and gender differences in the self-concept of south African students. The Journal of Social Psychology, 141(1), 148-149.
Marsh, H. W. & Hattie, J. (1996). Theoretical perspectives on the structure of self-concept. In: B. A. Bracken (ed.), Handbook of self-concept. Developmental, social and clinical considerations. (pp. 38-90). New York: John Wiley & Sons, Inc.
Matovu, M. (2014). A structural equation modeling of the academic self-concept scale. International Electronic Journal of Elementary Education, 6(2), 185-198.
Medina, V. J. L., & Arratia, N. I.G. (1999). El autoconcepto en hombres y mujeres mexicanos. Ciencia Ergo Sum, 3(6), 265-269.
Micaelo, A. L. (2012). « Ana Bénard da Costa, O preço da sombra: Sobrevivência e reprodução social entre famílias de Maputo », Etnográfica, 2(13).
Morreira, M; Barros, R., & Monteiro, A. (2014). Autoconceito académico em ambientes virtuais de aprendizagem. Revista Educaonline, 8(1), 74-109.
Mwamwenda, T. S. (2004). Psicologia educacional, uma perspectiva africana. Maputo: Textos Editores.
Paiva, M. O. A., & Lourenço, A. A. (2011). Rendimento académico: Influência do autoconceito e do ambiente de sala de aula. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 4(27) 393-402.
Pauriyal, K., Sharma, S., & Gulati, J. (2010). Developmental trends in self-concept of urban adolescents: Gender differentials. Journal of Psychology, 1(2),113-118.
Pipa, J., & Peixoto, F. (2014). Tipo de ensino e autoconceito artístico de adolescentes. Estudos de Psicologia, 2 (31), 159-167.
Soares, A. B., Francischetto, V., Dutra, B.M., Miranda, J. M., Nogueira, C. C. C., Leme V. R., Araújo, A. M., & Almeida, L. S. (2014). O impacto das expectativas na adaptação académica dos estudantes no ensino superior. Psico-USF, 19(1), 49-60.
Soares, A. P., & Almeida, L. S. (2005). Questionário de Envolvimento Académico (QEA): Novos elementos para a sua validação. Psicologia: Teoria, Investigação e Prática, 10(2), 139-158.
Soares, A. P., Almeida, L. S., Diniz, A. M., & Guisande, M. A. (2006). Modelo Multidimensional de ajustamento de jovens ao contexto universitário (MMAU): estudo com estudantes de ciências e tecnologias versus ciências sociais e humanas. Análise Psicológica, 1 (24), 15-27.
Stocker, J., & Faria, L. (2009). Auto-conceito e adaptação ao ensino superior: estudo diferencial com alunos da universidade do Porto. Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho, 4097-4109.
Veiga, F. H. (1996). Transgressão e autoconceito dos jovens na escola. Lisboa: Edições Fim do Século.
Véliz-Burgos, A., & Urquijo, P. A. (2012). Dimensiones del autoconcepto de estudantes chilenos: Un estúdio psicométrico. Revista Educativa Hekademos, 11(5), 47-58.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The papers published in this journal are licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Authors are the holders of the exploitation rights (copyright) of their work, but grant the right of first publication to the Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, which may publish in any language and format as well as publish and distribute their whole or partial content by any technologically available means and via data base.
Authors are allowed and encouraged to disseminate the articles accepted for publication on personal or institutional websites, before and after their publication, provided it is clearly stated that the work is in this journal and all bibliographic data are provided along with access to the document, preferably through the DOI (if it is indispensable to use a pdf, the final version formatted by the journal should be used). In the case of articles resulting from funded studies or projects, this will be done within the deadlines and terms established by the supporting organisation(s) of the published research.