Viaxar e beber. Os viños cistercienses de Alcobaça (Portugal) na literatura de viaxes
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Resumo
O mosteiro cisterciense de Alcobaça foi obxecto de interese para os viaxeiros ilustrados que visitaron Portugal nos séculos XVIII e XIX e permaneceron o tempo suficiente para alongar o seu periplo máis aló do cinto xeográfico da capital. Con esta visita buscaban apreciar a arquitectura e a arte, en especial os O mosteiro cisterciense de Alcobaça foi obxecto de interese para os viaxeiros ilustrados que visitaron Portugal nos séculos XVIII e XIX e permaneceron o tempo suficiente para alargar o seu periplo máis aló do cinto xeográfico da capital. Con esta visita buscaban apreciar a arquitectura e a arte, en especial os sepulcros historiados de Pedro e Inés. Os viaxeiros de maior status beneficiábanse das vantaxes da hospedaría monástica, da súa mesa e as súas néctares. A literatura de viaxes que produciron é de particular importancia para avaliar as transformacións arquitectónicas dos edificios, sentir a vida da abadía, os seus usos, costumes e rituais, e comprender a organización da paisaxe produtiva. Os viñedos e o viño constitúen referencias significativas nas descricións. Son os viñedos próximos ao mosteiro e do “lagar da Lente”, a grandiosidad da adega e a calidade dos viños que destacan como os mellores de Europa.
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