Viajar y beber. Los vinos cistercienses de Alcobaça (Portugal) en la literatura de viajes
Contenido principal del artículo
Resumen
El monasterio cisterciense de Alcobaça fue objeto de interés para los viajeros ilustrados que visitaron Portugal en los siglos XVIII y XIX y permanecieron el tiempo suficiente para alargar su periplo más allá del cinturón geográfico de la capital. Con esta visita buscaban apreciar la arquitectura y el arte, en especial los túmulos historiados de Pedro e Inés. Los viajeros de mayores status se beneficiaban de las ventajas de la hospedería monástica, de su mesa y sus néctares. La literatura de viajes que produjeron es de particular importancia para evaluar las transformaciones arquitectónicas de los edificios, sentir la vida de la abadía, sus usos, costumbres y rituales, y comprender la organización del paisaje productivo. Los viñedos y el vino constituyen referencias significativas en las descripciones. Son los viñedos cercanos al monasterio y del “lagar de la Gafa”, la grandiosidad de la bodega y la calidad de los vinos que reputan como los mejores de Europa.
Palabras clave:
Descargas
Métricas
Detalles del artículo
Citas
Alarte, Vicencio (1712): Agricultura das Vinhas…, Lisboa, 1712.
Arnaut, Salvador Dias (2000): A Arte de Comer em Portugal na Idade Média, Colares Editora.
Barreto, D. José Trazimundo (2003): Memórias do Marquês de Fronteira e Alorna, vol. I.
Beckford, William (1997): Alcobaça e Batalha. Recordações de uma Viagem. (Introdução, tradução, e notas de Iva Delgado e Frederico Rosa). Lisboa, Vega.
Beckford, William (2009): Diário de William Beckford em Portugal e Espanha, Lisboa, Biblioteca Nacional de Portugal.
Brito, Sérgio Palma (2003): Notas sobre a evolução do viajar e a formação do turismo, vol.I, Lisboa, Medialivros.
Brochado, Carlos (2006): “O Cultivo da vinha na Antiguidade Clássica”, em História do Caminha, Pêro Vaz (1974): Carta a el rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil (1 de Maio de 1500), Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
Chaves, Castelo Branco (1983): Os Livros de Viagens em Portugal no século XVIII e a sua projecção europeia, Lisboa, Instituto de Cultura Portuguesa.
Cocheril, D. Maur (1961): William Beckford et la cuisine d’Alcobaça, Porto.
Cosme, João; Varandas, José (2011): Memórias Paroquiais (1758), vol. III, Lisboa, Caleidoscópio.
Dias, Geraldo Coelho (2002): “Um senhor vinho para o Vinho do Senhor. O fabrico e comercialização dos vinhos de missa”, Douro Estudos & Documentos, vol VII (13), 2002 (3º). Douro e do Vinho do Porto, vol.1. e amor à cultura”, Revista Brasileira de História, V 22, 44.
Estrela, Jorge (2001): “Vinho Senhorial e Vinho Popular na Alta Estremadura Medieval”, em O Vinho, a História e a Cultura Popular, Lisboa, Instituto Superior de Agronomia.
Flandrin, Jean-Louis (2001): História da Alimentação 2. Da Idade Média aos tempos.
Gandra, Manuel (2005): O Monumento de Mafra: visto por estrangeiros (1716-1908), Mafra, Câmara Municipal.
Gomes, Saul António (2009): Vinhos e História na Alta-Estremadura entre os séculos XII e XVI, Leiria, CEPAE.
Gonçalves, Iria (1989): O Património do Mosteiro de Alcobaça nos séculos XIV e XV, Lisboa, Universidade Nova de Lisboa.
Kinsey, William Morgan (1829): Portugal Illustrated, London. Lisboa, Edições 70.
Maduro, António Valério (2007): “A cultura do olival e da vinha, motor do desenvol- vimento agrário alcobacense”, Separata da Revista de História da Sociedade e da Cultura (séculos XVIII-XIX)”, 7, Universidade de Coimbra.
Maduro, António Valério (2011): Cister em Alcobaça. Território, Economia e Sociedade (séculos XVIII-XX), Porto, ISMAI.
Margarido, Alfredo (1987): “Introdução”, em Teixeira de Pascoaes: O Bailado, Lisboa, Assírio & Alvim.
Marques, A. H. de Oliveira (1981): A Sociedade Medieval Portuguesa, Lisboa, Sá da Costa.
Martins, Isabel Oliveira (1987): William Morgan Kinsey – Uma Ilustração de Portugal, Lisboa, Edições 70.
Mota, Salvador Magalhães (1990): “O Regime Alimentar dos Monges Bernardos no Final do Século XVIII”, Separata da Revista de Ciências Históricas, 4, Universidade Portucalense.
Moulin, L. (1987): La vie quotidienne des religieux au Moyen Age X-XV siècle, Paris, Hachette.
Murphy, James (1797): Voyage en Portugal, Paris.
Oliveira, Aurélio de (2011): Auto do Vinho – Mestre Gil, Resende e Miranda com os Vinhos em Bolanda, Viana do Castelo.
Outeirinho, Fátima (2002): “A Viagem a Espanha. Em torno de alguns relatos de viagem oitocentistas”, Revista da Faculdade de Letras, XIX, Universidade do Porto.
Pires, Maria Bettencourt (1987): William Beckford e Portugal, Lisboa, Edições 70.
Pitt, Thomas (2006): Observações de uma Viagem a Portugal e Espanha (1760), Lisboa, IPPAR.
Plasencia, Pedro (2010): Los Vinos De España Vistos Por Los Viajeros Europeos, Madrid, Miraguano Ediciones.
Ribeiro, Orlando (1979): Geografia e Civilização, Lisboa, Livros Horizonte.
S/A (2003): Libro y registro de la bodega del Monasterio de Guadalupe. Mérida, Bodegas Viña Extremeña (transcripção e prólogo de Arturo Álvarez).
Salgueiro, Valéria (2002): "Grand Tour: uma contribução à história do viajar por prazer e amor à cultura", Revista Brasileira de História, V 22, 44.
San Payo, Manuel (2009): O Desenho em viagem... Universidade de Lisboa.
Vandeli, Alexandre (1813): Resumo da Arte da Distillação, Lisboa, 1813.
Vicente, Gil (1955): Obras Completas, vol. VI. Lisboa, Sá da Costa.