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Maria José Carvalho
Universidade de Coimbra / CELGA, ILTEC
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-0353-5217
Vol. 20 (2019), Artigos, Páxinas 35-55
DOI: https://doi.org/10.17979/rgf.2019.20.0.5916
Publicado: dez. 31, 2019
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Resumo

Pretende-se, neste artigo, esboçar uma proposta de periodização do português antigo, com base em critérios estritamente linguísticos. Fixámos como campo de estudo um corpus notarial seriado cronologicamente (Carvalho 2017a) e analisámos a evolução e o comportamento de vários fenómenos, distribuídos pelos diferentes níveis de análise: fonologia (na sua relação com a codificação gráfica), morfologia, sintaxe, semântica, léxico e discurso. O objetivo foi estabelecer balizas de separação mais ou menos comuns a vários deles, no sentido de tornar mais rigorosas as designações tomadas de empréstimo da história literária e cultural. Depois de delimitadas essas franjas de separação, de menor amplitude do que aquelas que têm sido consideradas pelos periodizadores da língua, apresentar-se-á o termo ad quem dos fenómenos mais representativos do português antigo, manifestados nos textos de uma zona geográfica neurálgica no processo de estandardização e de fixação da norma: a região centro-litoral portuguesa.

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Referências

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