Contido principal do artigo

Luiz Roberto Mayr
Instituto Nacional de Metroloxía, Calidade e Tecnoloxía
Brasil
https://orcid.org/0000-0002-5527-4792
Claudia de Oliveira Faria Salema
Instituto Nacional de Metroloxia, Calidade e Tecnoloxía
Brasil
Vol. 26 N.º 1-2 (2019), Banco de boas práticas, Páxinas 87-100
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2019.26.1-2.6558
Recibido: mai. 24, 2020 Publicado: dez. 22, 2019
Como Citar

Resumo

A equipe de Meio Ambiente e Educação Ambiental do Inmetro tem buscado sensibilizar a instituição, em especial a sua gestão, em favor da conservação da biodiversidade, com base na Agenda 2030. O seu campus de laboratórios ocupa posição central em relação a quatro unidades de conservação de Mata Atlântica e contribui para a conectividade entre remanescentes florestais na paisagem fragmentada da periferia do Rio de Janeiro. Por meio da Educação Ambiental, abre-se caminho para a introdução de práticas que minimizem os impactos ambientais negativos e promovam a recuperação de áreas ribeirinhas e encostas degradadas. A estratégia adotada é a de promover eventos no campus com a presença de alunos das escolas do entorno e com o engajamento de entidades que participam dos conselhos consultivos das unidades de conservação. A comunicação dos eventos, e de seus resultados, alcança a todos, abaixo e acima na hierarquia da instituição. Percebe-se que à centralidade do campus em relação à paisagem corresponde uma centralidade em relação às partes interessadas, a colocar a instituição como organização ponte, em condições de articular diferentes iniciativas pela sustentabilidade. Este trabalho apresenta a atuação recente da equipe no Inmetro e suas perspectivas para o futuro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalles do artigo

Referências

Abirached, CFA (2014). et al. Conselhos Gestores de Unidades de Conservação Federais: um Guia para Gestores e Conselheiros.

ASPEA-Associação Portuguesa de Educação Ambiental (2019). Projeto Rios: Conhecer. [Disponível em https://aspea.org/index.php/conhecer]

Bertini, M (2003). Diagnóstico sobre a educação ambiental nas escolas públicas do ensino fundamental e médio no município de São Carlos, Estado de São Paulo. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos.

Bortolozzi A. e A. Perez (2000). “Diagnóstico da Educação Ambiental no ensino de Geografia”, Cadernos de Pesquisa, n° 109, março.

Brasil (1997). Lei 9.433/1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos [...].

Brasil (1999). Lei 9.795/1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

Brasil (2000). Lei 9.985/2000. Regulamenta o art. 225, §1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.

Brasil (2012). Lei 12.651/2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa [...].

Cash DW., W. Adger, F. Berkes et al. (2006). Scale and cross-scale dynamics: governance and information in a multilevel world. Ecology and Society 11(2): 8.

Crona BI. e JN. Parker (2012). Learning in support of governance: Theories, methods, and a framework to assess how bridging organizations contribute to adaptive resource governance. Ecology and Society 17: 32.

Duque de Caxias (2013). Lei nº 2515/2013. Institui, no âmbito do Município de Duque de Caxias, a Política Municipal de Educação Ambiental e dá outras providências.

Folke C., T. Hahn e P. Olsson et al. (2005). Adaptive governance of social-ecological systems. Annu. Rev. Environ. Resour., v. 30, pp. 441-473.

Hahn, T., P. Olsson, C. Folke e K. Johansson (2006). “Trust-building, knowledge generation and organizational innovations: the role of a bridging organization for adaptive co-management of a wetland landscape around Kristianstad, Sweden”, Human Ecology 34, pp. 573–592.

Machado J (2008). “Um estudo diagnóstico da Educação Ambiental nas Escolas do Ensino Fundamental do Município de Piracicaba/SP”, Anais IV Encontro Nacional da Anppas. Brasília, DF.

Mónico L., V. Alferes, P. Castro, P. Parreira (2017). “A Observação Participante enquanto metodologia de investigação qualitativa”, Atas CIAIQ, Investigación Cualitativa en Ciencias Sociales v. 3, pp. 724-733.

Olsson, P., C. Folke, V. Galaz, T. Hahn e L. Schultz (2007). “Enhancing the fit through adaptive co-management: creating and maintaining bridging functions for matching scales in the Kristianstads Vattenrike Biosphere Reserve Sweden”, Ecology and Society 12(1): 28.