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Ana Laranja
Universidade de Porto
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-0283-8590
Vol. 26 N.º 1-2 (2019), Recursos e instrumentos sociais, Páxinas 57-63
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2019.26.1-2.6551
Recibido: mai. 22, 2020 Publicado: dez. 22, 2019
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Resumo

A exposição “Mitos, estórias e ciência: divulgar para desmistificar” cooperou ativamente para a disseminação da ciência em prol do Ambiente, promoveu a comunicação científica através de expressões, mitos e estórias que a sociedade usa no seu dia-a-dia promovendo questões relacionadas com o Ambiente na comunidade geral e educativa, de uma forma simples e eficaz. De novembro de 2019 até 18 de março de 2019 tivemos cerca de 595 visitantes de todas as idades. No final de cada visita à exposição, guiada ou individual, os participantes eram convidados a responderem a um questionário sobre a mesma. No entanto, para este estudo decidimos que só os visitantes a partir dos 15 anos é que respondiam ao questionário.
Este projeto recorreu ao uso do programa estatístico SPSS - Statistical Package for the Social Sciences. Verificamos que 98% dos inquiridos revelaram que usar mitos e estórias para desvendar ciência, fosse esta a nível alimentar, ou para dar a conhecer algumas das caraterísticas de alguns animais, os faziam sentir mais próximos e mais conhecedores do que eles imaginavam e era uma excelente maneira de aprenderem ciência. A exposição contribuiu para o aumento da literacia de cada individuo, teve ainda o papel de mostrar que cada um tem que reconhecer o impacto suas próprias decisões e também de quem nos governa. A literacia ambiental é essencial para estimular essa compreensão, fomentando a importância do papel de cada individuo na comunidade global e que ações e decisões tomadas localmente por cada um de nós ou pela sociedade pode ter impacto local, regional ou até mesmo global.

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Referências

Disinger, J. F. & Roth, C. E. (1992). Environmental literacy. Columbus: ERIC/CSMEE Digest, OH 43212.

Panese, Francesco (2003). “Les régimes muséologiques dans le domaine des sciences”, en M. Pellegrin (org.), Sciences au musée. Sciences nomades, p. 7-28. Genève: Georg Éditeur.