A ede de hortas municipais de Santiago de Compostela (Galiza) e suas implicações para a Educação Ambiental
Contido principal do artigo
Resumo
Santiago de Compostela conta com hortas urbanas autárquicas desde 2008 graças a um projecto piloto de instalação de parcelas no parque de Belvís, no marco de uma estratégia consistorial para diversificar os usos das zonas verdes em chave de ocio saudável. Como finalidades, a recuperação dos saberes tradicionais, a melhora paisagística e a promoção da agricultura ecológica. Nove anos depois, com a disposição de novas instalações como resposta à demanda, a cidade desfruta de uma rede que integra mais cinco espaços, somando por volta de duzentas parcelas. O perfil das participantes é diverso, facilitando interacções interxeracionais e à emergência de dinâmicas sociocomunitarias. Porém, malia o seu potencial socioeducativo, não se conta com um programa de Educação Ambiental associado desde 2011. Este trabalho pretende salientar a #relevo destes equipamentos para a promoção de uma alimentação sustentável e a reconciliação cidadã com a riqueza cultural e biológica dos agroecosistemas galegos. Para tal fim, aprofunda nesta experiência desde as olhadas das suas protagonistas, mediante entrevistas semiestruturadas a utentes e responsáveis técnicas e políticas, complementadas com um grupo de discussão. O que em definitiva se pretende é suscitar a reflexão acerca dos envolvimentos deste tipo de iniciativas para a construção de uma cultura da sustentabilidade social e ambiental nos contextos urbanos galegos.
Palavras-chave:
Downloads
Detalles do artigo
Referências
Alonso Benito, Luís Enrique (1998): La mirada cualitativa en sociología. Madrid, Fundamentos.
Bisquert i Pérez, Kylyan Marc (2013): As Hortas Municipais de Belvís (Santiago de Compostela): unha experiencia de Educación Ambiental? Estudo do caso [Traballo Fin de Grao]. Santiago de Compostela, Repositorio Minerva - Universidade de Santiago de Compostela. Recuperado de http://hdl.handle.net/10347/12825 [Consulta: 23-08-17]
Caride Gómez, José Antonio; e Meira Cartea, Pablo Ángel (2001): Educación Ambiental y Desarrollo Humano. Barcelona, Ariel.
Duchemin, Éric (Dir.) (2013): Agriculture urbaine: aménager et nourrir la ville. Montréal, Vertigo.
Durand Folco, Jonhatan (2017): À nous la ville! Traité de municipalisme. Montréal: Écosociété.
Lozano Hernández, Jorge; Peña-Marín, Cristina; e Abril Curto, Gonzalo (1997): Análisis del discurso. Hacia una semiótica de la interacción textual. Madrid, Cátedra.
Morán Alonso, Nerea (2010): “Agricultura urbana: un aporte a la rehabilitación integral”, en Papeles de relaciones ecosociales y cambio global, 111, 99-111. Recuperado de http://www.fuhem.es/media/cdv/file/biblioteca/revista_papeles/111/agricultura_urbana_N._MORAN.pdf [Consulta: 23-08-17]
Morán Alonso, Nerea; e Hernández Aja, Agustín (2011): “Historia de los huertos urbanos. De los huertos para pobres a los programas de agricultura urbana ecológica”, en Actas del I Congreso Estatal de Agricultura Ecológica Urbana y Periurbana. Recuperado de http://oa.upm.es/12201/1/INVE_MEM_2011_96634.pdf [Consulta: 07-08-17]
Nadal Fuentes, Ana (2015): “Agricultura urbana en el marco de un urbanismo sostenible”, en Elisava Temes de Disseny, 31, 92-103. Recuperado de http://www.raco.cat/index.php/Temes/article/view/299338/388832 [Consulta: 07-08-17]
Richter Iturregui, Fernando (2017): Los huertos urbanos y el cultivo de sí. La agricultura urbana en España y el País Vasco como experiencia de ocio emergente y fenómeno social en expansión [Tesis doctoral]. Bilbao, Universidad de Deusto.