Contido principal do artigo

Artur Peixoto
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-6951-9834
Augusto Serrano
Portugal
Francisco Teixeira
Agência Portuguesa do Ambiente
Portugal
Jorge Neves
Agência Portuguesa do Ambiente
Portugal
Lurdes Soares
Universidade Nova de Lisboa
Portugal
Margarida Marcelino
Agência Portuguesa do Ambiente
Portugal
Vol. 01 N.º 021 (2016), Trajetórias e desafios, Páxinas 29-46
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2016.01.021.1839
Recibido: out. 18, 2016 Aceito: out. 18, 2016 Publicado: jun. 15, 2016
Como Citar

Resumo

O conceito de Educação Ambiental (EA) surge aliado à necessidade de alertar, sensibilizar e refletir sobre a forma de estar num planeta cujo modelo de desenvolvimento, e sustentabilidade se tornam numa dualidade frágil. Compreender o percurso da EA ajuda-nos a reconhecer o papel preponderante que esta teve na obtenção de um outro olhar sobre o Ambiente, por parte do cidadão. As grandes conferências internacionais assumiram-se como marcos condutores de mudanças substanciais na sociedade, quer através dos cidadãos quer das escolas e posteriormente das universidades. Salienta-se o papel das ONGA que, dinamizando a  sociedade civil e as escolas conduziram a uma reflexão e implementação de uma cidadania ambiental. De igual forma, os os Equipamentos de EA são atualmente espaços onde a alteração comportamental é trabalhada e exercida. Embora só nas últimas décadas o tema da participação pública tenha começado a integrar a linguagem dos cidadãos, a conceção subjacente a esta prática democrática é histórica. A Convenção de Aarhus vem motivar e orientar para esta participação, ao dotar os cidadãos de instrumentos políticos de incentivo do individuo à assunção da cidadania ambiental.

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Referências

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