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Maria José Carvalho
Universidade de Coimbra
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-0353-5217
Vol. 16 (2015), Artigos, Páxinas 43-73
DOI: https://doi.org/10.17979/rgf.2015.16.0.1378
Publicado: dec. 10, 2015
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Resumo

O obxectivo deste artigo é demostrar que a elevación de /e/ átono en posición interior de palabra é un fenómeno moi antigo na lingua portuguesa, remontando xa ao século XIII. De facto, próbase que, independentemente dos condicionamentos vocálicos asimilatorios xa referidos por Herculano de Carvalho (1962), houbo unha tendencia primitiva para /e/ se elevar, nun grande número de lexemas, tendo tido a proximidade articulatoria de certos fonemas consonánticos un papel importante na valoración ou rexeitamento social desa elevación e na súa integración na modalidade standard. Para alén desa tendencia, tamén xa no inicio do século XIV, rexístranse testemuños de redución para [ɨ] dese /e/ átono (eventualmente segundo a evolución [e] > [i] > [ɨ]), á semellanza do que acontece no PE contemporáneo. Así, a cronoloxía deste fenómeno, que acostuma situarse no século XVIII, de acordo con Carvalho e Teyssier (1980), deberá ser recuada para cerca de catro séculos.

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