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Daniela Andrade Silva
Instituto de Educação Universidade do Minho
Portugal
Biography
Vol. Extr., núm. 07 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 7: FORMACIÓN Y TRANSICIÓN PARA EL MUNDO DEL TRABAJO, pages 065-070
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.07.609
Submitted: May 20, 2015 Accepted: Aug 14, 2015 Published: Nov 14, 2015
How to Cite

Abstract

Atualmente, assistimos à emergência de conceitos que proliferam em muitas iniciativas e políticas de educação de adultos, tais como: aprendizagem ao longo da vida, espaço europeu de educação, competências, benchmarks. Nesta comunicação pretendemos não só compreender diacronicamente a(s) genealogias destes conceitos como também desvendar a perspetiva teórica subjacente a cada um. Na génese destes conceitos incluem-se os contributos de vários organismos internacionais, nomeadamente da União Europeia. Esta comunicação tem como objetivos refletir sobre a) o fenómeno da globalização, a construção do espaço europeu de educação e a definição de benchmarks no campo da educação de adultos, b) as diferentes normas e diretrizes emanadas da União Europeia no sector da educação de adultos que apelam à construção da aprendizagem ao longo da vida, c) as lógicas que se encontram, explicita ou implicitamente, nas diretrizes emanadas pela União Europeia. Em termos metodológicos, esta reflexão é elaborada a partir da análise de conteúdo a diversos documentos da Comissão das Comunidades Europeias publicados desde o início do milénio, nomeadamente: a) o  Memorando sobre a aprendizagem ao Longo da Vida, b) Tornar o espaço europeu de aprendizagem ao longo da vida uma realidade, c) Educação de Adultos: nunca é tarde para aprender, d) Pograma Educação/Formação 2010, entre outros. Os documentos indicam-nos que através da aposta na educação de adultos alicerçada no paradigma da aprendizagem ao longo da vida, a Europa cria condições para o desenvolvimento do Espaço Europeu de Educação e para a conquista de uma posição privilegiada, económica e cultural, a nível mundial. Uma das tónicas dominantes, transversal a muitos documentos, é precisamente o enfoque nas dimensões economicistas através de uma subordinação da educação de adultos a princípios de natureza económica, negligenciando as dimensões associadas a uma vertente mais humanista e emancipatória da educação.

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