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Filipa Maria Patrão Ferreira
Agrupamento de Escolas de Vila Cova - Barcelos
Biography
Maria Celeste de-Sousa
IESFAFE- Instituto de Estudos Superiores de Fafe
Portugal
Biography
Vol. Extr., núm. 10 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 10: MODELOS Y PRÁCTICAS DE EVALUACIÓN, pages 026-030
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.10.252
Submitted: Apr 29, 2015 Accepted: Aug 16, 2015 Published: Nov 28, 2015
How to Cite

Abstract

Num universo tão complexo como é a escola, a avaliação constitui, atualmente, uma das prioridades de política educativa, está na ordem do dia em vários domínios, nomeadamente, na educação. É incontestável que os sistemas educativos são cada vez mais responsabilizados e avaliados, em função das capacidades para responder adequadamente às exigências e aos problemas da sociedade. A avaliação educacional tem uma centralidade nos discursos e nas ações políticas, para além de uma visibilidade social considerável. Assim, e de acordo com alguns autores, a avaliação de escolas, quer na sua vertente externa, quer interna, move-se no sentido de melhorar as práticas, melhorar o ensino e a aprendizagem, com a pretensão de gerar impacto na melhoria dos resultados dos alunos, no processo educativo e apresenta-se como essencial para que as escolas melhorem e se desenvolvam.  No Contexto educativo Português, o Programa de Avaliação Externa de escolas, assume o objetivo preponderante de promover a articulação dos contributos da avaliação externa e a capacidade das escolas fomentarem e reforçarem uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados, no sentido de reforçarem a capacidade de desenvolverem a sua autonomia. Nesse sentido, a presente comunicação, que resulta de um trabalho de investigação no âmbito de um Doutoramento, tem como objectivo  dar a conhecer o referido estudo. A questão basilar que orientou esta investigação foi a de compreender em que medida a Avaliação Externadas Escolas contribui para a melhoria organizacional dos agrupamentos de escolas. O estudo foi  delimitado aos 68 agrupamentos, o universo dos agrupamentos de escolas do Minho do Norte de Portugal , com uma amostra  final  de 314 professores, dos quais 53 são diretores de agrupamentos de escolas. A metodologia utilizada neste trabalho foi mista. Os resultados revelaram, entre outros, que o Modelo de Avaliação Externa é complexo, valoriza muito os resultados escolares, não contempla os contextos socioeconómicos das escolas na avaliação e não contribui para que estas desenvolvam a sua autonomia.

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