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Ananda Casanova
Phillips-Universität Marburg
Alemaña
https://orcid.org/0000-0001-9537-167X
Vol. 02 Núm. 020 (2015), Educación ambiental, interpretación e conservación, Páxinas 307-322
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2015.02.020.1611
Recibido: xuño 9, 2016 Publicado: dec. 14, 2015
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Resumo

Este artigo presenta os resultados dun estudo etnográfico que procura caracterizar como se configuran as prácticas ambientais en tres escolas municipais de Garopaba (Brasil), a fin de identificar elementos da cultura escolar que pretenden contribuír na formación de sensibilidades ambientais. Garopaba é unha cidade turística recoñecida internacionalmente por súas paisaxes, para onde moitos turistas migraram nos últimos 30 anos, transformando a comunidade local. O impacto do turismo trouxen á tona a preocupación en torno á preservación ecolóxica, resultando na entrada sistemática da educación ambiental no cotián escolar. As escolas foron observadas durante 2013, con enfoque os primeiros anos da educación básica. Os resultados indican unha distinción entre estudantes ‘nativos’ e ‘turistas’  na narrativas das educadoras, expresa pola idea de que o estudante ‘de fóra’ e o ‘nativo’ posúen distintos niveis de consciencia ecolóxica. Considerando os varios sentidos atribuídos ao que vén significando ‘ser verde’ no contexto contemporáneo, este traballo problematiza unha correcta idea de consciencia ecolóxica e seus aspectos normativos, colocando en cuestión a idea de que hai unha comunidade que precisa ser ecologizada e que hai unha ecolóxica ‘correcta’ a ser ensinada.

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