Contido principal do artigo

  • Varios autores
Varios autores
Vol. 01 Núm. 09-010 (2010), Marco teórico, Páxinas 7-35
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2010.01.09-010.822
Recibido: xuño 30, 2015
##submission.howToCite##

Resumo

 


Os conceitos de identidade, comunidade, diálogo, potência de ação e felicidade são os cinco pilares que, na compreensão do Laboratório de Educação e Política Ambiental (Oca) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), promovem a sustentabilidade dos processos educadores. Os conceitos aqui tratados foram revisados à luz de abordagens transdisciplinares e tecidos junto ao grupo de pesquisadores da Oca ao longo de um ano de estudos coletivos. O conceito de comunidade é trazido a partir do diálogo com textos de Boaventura de Sousa Santos, Manuel Castells, Zygmunt Bauman, Carlos Rodrigues Brandão e Enrique Leff, dentre outros. A busca do sentido comunitário, a partir de redes de coletivos educadores ambientalistas comprometidos com a construção de sociedades sustentáveis, é expressão de uma democracia radicalmente inclusiva, com pactos de governança e governabilidade que garantam o fortalecimento das identidades coletivas e individuais. Diante de identidades ameaçadas pela globalização e tantas poli-identidades e individualismos forjados na modernidade, a Educação Ambiental busca na dialética indivíduo­planeta e no diálogo Eu-Tu proposto por Martin Buber, apro fundar percepções mútuas, que permitam o fluxo de significados e o recolhimento de nossos pressupostos de raiz, como nos lembra David Bohm. O exercício de desvelamento descrito por Eda Tassara insere o sujeito no contexto social como agente educador, politicamente empoderado para transformaçõ es sociais emancipatórias, conforme proposto por Paulo Freire. A potência de ação do sujeito, consequencia desse processo, vem da sua participação no coletivo a partir dos chamados “bons encontros”, sob o olhar de Espinosa, resultando na tão buscada felicidade. Esta por sua vez é considerada resultado da expressão de três componentes: o prazer, proveniente do engajamento, mas com significado. Significado compreendido aqui na con fluência de saberes e troca cultural Ocidente/Oriente, em cujo cultivo de valores/virtudes encontra-se o silêncio que liberta, unifica e transforma, como nas palavras de Krishnamurti Por fim, com versos de Fernando Pessoa, termina-se este ciclo conceitual tal qual se iniciou, onde amar é o não­pensar e ao sentirmo-nos na totalidade é que poderemos, um dia, saber a Felicidade.

Descargas

Os datos de descargas todavía non están dispoñibles.

Detalles do artigo