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Cláudia Moraes da Costa Vieira
Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Brasil
Cláudia Pato
Universidade de Brasília-UNB
Brasil
https://orcid.org/0000-0003-0324-2075
Vol. 23-24 Núm. 1 (2017), Educación ambiental, ética e xustiza ambiental, Páxinas 263-279
DOI: https://doi.org/10.17979/ams.2017.23-24.1.3383
Recibido: mar. 15, 2018 Aceptado: mar. 15, 2018 Publicado: mar. 30, 2018
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Resumo

Os estudos demostraron a ausencia da institución escolar na traxectoria de vida de grupos empobrecidos como os recolectores de materiais reciclables. O obxectivo do traballo foi coñecer as traxectorias de vida e os procesos escolares dos alumnos fillos de recolectores de materiais reciclables dunha escola pública do Distrito Federal- DF, situada en Brasil. Propúxose o método autoecobiográfico, centrado nos talleres, a observación participante e o diario de campo, baseado na fenomenología e a hermenéutica para a análise do proceso. Participaron 65 alumnos de 4º ano de primaria. Pódese inferir que a supervivencia e o vivir na entulleira apuntan á degradación socioambiental e laboral, pero sinalan a complexidade do encontro da precaución e a creatividade. A familia é o territorio das relacións afectivas, onde o traballo e a vida entrelázanse. A escola emerxe como un territorio de contradición, pero apunta á existencia de elementos de positividade. Pertenza ao lugar, no que se establecen símbolos, relacións e historias como elementos fundadores de autobiografías e biografías colectivas. Por iso, destácase a importancia de escóitaa destes alumnos por parte da escola para a constitución de utopías baseadas na autoeducación, a autoconciencia e a autonomía como forma de reconectar a educación escolar coa vida.

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Citas

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