Aspectos éticos na educación ambiental: ollar interdisciplinar visando o ben común
Contido principal do artigo
Resumo
Este traballo desenvólvese con ollar interdisciplinar, na perspectiva de que, ao englobar diversos modos de interpretar o mundo, podemos ampliar nosa comprensión e transformar as prácticas. Con contribucións do campo das ciencias biolóxicas, sociais, humanas e da filosofía, nos dedicamos á educación socioambiental, como un modo de coordinar as accións das comunidades en seu coidado cos recursos de ben común. A educación implica considerar o que pode ser conservado e o que ser transformado. O foco interdisciplinar repousa no campo da ética, en valores que priman pola cooperación, por singularidades, relacións sociais, coidado coa vida. Partimos da visión aristotélica de que a xustiza é efetivada por accións que se propoñen a producir e preservar, para a sociedade política, a felicidade pautada no ben común. Nosa investigación - educación en valores pro-ambientais - desenvólvese nunha comunidade por medio de #metodoloxía participativa - pesquisação - coa cal se organiza un colectivo participativo. Os encaminhamentos e discusións propostos xiran en torno a orientación, conscientização e motivación en relación á reciclaxe do lixo. Traballamos na perspectiva dun contra-modelo, pois ao recuperar os comúns rescátanse tamén cuestións como produción económica, cooperación social, participación individual, idealismo ético.
Palabras clave:
Descargas
Detalles do artigo
Citas
ARISTÓTELES (1999). Ética a Nicômacos. 3. ed. Trad. do grego por Mário da Gama Cury. Brasília: EUNB.
BEHRENS, Marilda (2008). Paradigma da complexidade: metodologia de projetos, contratos didáticos e portfólios. Petrópolis: Vozes.
BOLLIER, David (2014). La renaissance des communs: pour une société de coopération et de partage. Paris: Charles Léopold Mayer.
CANDEIAS, Nelly Martins Ferreira (1984). Forças propulsoras e restritivas na área da educação em saúde, em, CANDEIAS, Nelly Martins Ferreira, Ação participativa: perspectivas de atuação dos educadores de saúde pública. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes; FERREIRA, Naili Rosa Silva (Orgs.) (2013). Formação de docentes interdisciplinares. Curitiba: CRV.
FAZENDA, I. C. (1992). A Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? São Paulo: Loyola.
FREIRE, Paulo (1997). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
HARDIN, Garret (1968). The Tragedy of the Commons. Science, vol. 162. No. 3859, pp. 1243 - 1248. http://www.garretthardinsociety.org/articles/art_tragedy_of_the_commons.html. 07 dec. 2014.
JAPIASSU, H. (1976). Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago.
JACOBI, P.R. (2005). Educação Ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo, Educação e Pesquisa, São Paulo, vol. 31, n. 2, maio/ago, pp. 233-250.
LEFF, Enrique. (2001). Pensamento sociológico, racionalidade ambiental e transformações do conhecimento, em LEFF, Enrique, Epistemologia Ambiental, pp. 109-157. São Paulo: Cortez.
LEFF, E. (2000). Complexidade, interdisciplinaridade e saber ambiental, em PHILIPPI Jr., Arlindo (Org.). Interdisciplinaridade em Ciências Ambientais, pp. 19-51 São Paulo: Signus.
LIMA, L. C. de (2007). Processo de planejamento e implantação do Parque Natural Municipal de Lages – SC com ênfase na conservação de bacias hidrográficas e na percepção da comunidade do entorno. Tese de Doutorado. Florianópolis: UFSC.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (2006). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9. ed. (rev. e ampl.) São Paulo: Hucitec.
MORIN, Edgar (2001). O Método 2: a vida da vida. Trad. de Marina Lobo. Porto Alegre: Sulina.
MORIN, Edgar (2000). A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
OLIVEIRA, L. (2002), A percepção da qualidade ambiental, Caderno de Geografia, Belo Horizonte, vol.12, n.18, 1º sem., pp. 40-49.
ONU. Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. RELATÓRIO BRUNDTRAND: Nosso Futuro Comum (Our Common Future), 1987.
OSTROM, Elinor (2007). Governing the Commons, The Evolution of Institutions for Collective Action, 20th printing (first published 1990), Cambridge University Press, New York.
OSTROM, Elinor (2008). El gobierno de los bienes comunes desde el punto de vista de la cuidadanía. In: HELFRICH, Silke (ed.) Genes, bytes y emisiones: bienes comunes y ciudadanía. Mexico: Heinrich Boll Foundation, 268-278.
OSTROM, Elinor (1998). A behavioural approach to the rational-choice theory of collective action. American Political Science Review, 92, 1-22.
PELIZOLLI, M. L. (2002). Correntes da Ética Ambiental. Petrópolis: Vozes.
PETRAGLIA, I. C. Interdisciplinaridade o cultivo do professor. São Paulo: Pioneira,1993.
POTEETE, Amy R.; OSTROM, Elinor; JANSSEN, Marco A. (2011). Trabalho em parceria: ação coletiva, bens comuns e múltiplos métodos. São Paulo: Editora Senac.
SACHS, Ignacy (2009). Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: GARAMOUND.
SABOURIN, Eric (2010), Manejo dos Recursos Comuns e Reciprocidade: os Aportes de Elinor Ostrom ao Debate, Sustentabilidade em Debate, p. 144-158.
THIOLLENT, Michel (1996). Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez.
University of Bayreuth.Department for Political Geography, Prof. Dr. F. Dünckmann. Seminar on Political Ecology, July 2009.”Governing the Commons”: The Evolution of Institutions for Collective Action by Elinor Ostrom. Disponível em: https://www.academia.edu/487789/_Governing_the_Commons_The_Evolution_of_Institutions_for_Collective_Action_by_Elinor_Ostrom. Acesso em: 07 mar. 2015.